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CTT perde quota no correio expresso

O tráfego dos serviços postais explorados em concorrência somou 72 milhões de objectos, ou 25,5% do tráfego postal, no terceiro trimestre de 2006. Isto representa uma queda de 6,1% face ao trimestre anterior e um aumento de 24,3% em termos homólogos.

04 de Janeiro de 2007 às 12:51
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O tráfego dos serviços postais explorados em concorrência somou 72 milhões de objectos, ou 25,5% do tráfego postal, no terceiro trimestre de 2006. Isto representa uma queda de 6,1% face ao trimestre anterior e um aumento de 24,3% em termos homólogos.

No tráfego de correio expresso, o Grupo CTT chegou a Setembro com 39,5% de quota, menos 7,9 pontos percentuais que no trimestre anterior.

Segundo dados avançados hoje pela Anacom, no total do tráfego dos serviços postais liberalizados, os envios nacionais corresponderam a 66 milhões de objectos (92% do total) e o tráfego internacional de saída cerca de 6 milhões de objectos. Em termos comparativos, o tráfego nacional registou um decréscimo trimestral de 6,7%, enquanto que o tráfego internacional aumentou 1%.

O Grupo CTT continua a liderar os serviços postais liberalizados, com cerca de 95% do tráfego nacional gerado e 93% do internacional.

O correio expresso durante o terceiro trimestre do ano passado foi responsável por apenas 5% do tráfego postal liberalizado (com 4 milhões de objectos, menos 17,1% que no segundo trimestre). "O decréscimo no tráfego de encomendas nacionais por parte do Grupo CTT foi o principal responsável pelo decréscimo trimestral dos serviços de correio expresso" refere a Anacom em comunicado.

O correio expresso, em comparação com o terceiro trimestre de 2005, decresceu 3%, enquanto que o tráfego dos serviços não enquadrados na categoria expresso aumentou 26%.

O regulador das comunicações aponta que "esta evolução dos serviços não enquadrados na categoria do correio expresso foi influenciada, sobretudo, pelas empresas do Grupo CTT e, particularmente, pelo crescimento da distribuição de correspondência e publicidade endereçada. Esta evolução reflecte o efeito da redução do âmbito da área reservada da concessionária".

O Grupo CTT, segundo os dados da Anacom, fechou o terceiro trimestre de 2006 com uma quota de 39,5% no tráfego do correio expresso, uma perda de 7,9 p.p. face ao segundo trimestre do ano. No tráfego dos serviços liberalizados mas não-expresso os Correios detinham uma quota de 98%.

"No final do 3º trimestre existiam 17.669 trabalhadores afectos à exploração dos serviços postais liberalizados, mais 114 trabalhadores que no trimestre anterior" conclui o comunicado da Anacom.

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