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Concessão da Ribeiradio/Ermida é “positiva” para a Martifer

Os analistas classificam de “positiva” a vitória da Martifer e da EDP na concessão da Ribeiradio/Ermida, sendo esta uma notícia com um impacto mais significativo na empresa liderada por Carlos Marins, já que para a eléctrica nacional trata-se de um invest

18 de Dezembro de 2007 às 09:53
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Os analistas classificam de "positiva" a vitória da Martifer e da EDP na concessão da Ribeiradio/Ermida, sendo esta uma notícia com um impacto mais significativo na empresa liderada por Carlos Martins, já que para a eléctrica nacional trata-se de um investimento com pouca expressão.

O agrupamento constituído pela Eviva Energy, participada da Martifer e pela EDP Produção, foi notificado ontem da adjudicação provisória da concessão para a construção e exploração do aproveitamento hidroeléctrico Ribeiradio/Ermida, um projecto cujo investimento poderá ascender a 123 milhões de euros.

"A EDP foi crucial para a vitória nesta concessão já que o leilão exigia experiência em centrais com mais de 30MW de capacidade", refere o BPI, acrescentando que "esta concessão assume especial importância na medida em que diversifica o ‘mix’ de geração [de energia] da Martifer".

A equipa de "research" do banco de investimento afirma que o "valor liquido dos activos por MW deverá situar-se nos 1,4 milhões de euros o que implica um retorno total para o consórcio de 109 milhões de euros, de um investimento de 123 milhões de euros".

Para a Martifer, que detém 45% do consórcio, através da Eviva Energy (a EDP Produção controla os restantes 55%), "o valor liquido dos activos cifra-se em 49 milhões, ou mais 4% na nossa avaliação através da soma-das-partes", acrescenta o BPI que avalia as acções da empresa liderada por Carlos Martins em 11,40 euros.

A ES Research, que tem uma recomendação de "comprar" (como o BPI), e um preço-alvo de 13,50 euros para a empresa, afirma que "é positivo para a empresa", bem como o CaixaBI que salienta o facto "desta adjudicação representar um passo adicional na estratégia de crescimento destas empresas".

A ESR considera que, no entanto, esta vitória "não deverá ter um impacto significativo no preço das acções", dado que "não é um investimento significativo". As acções da Martifer [mar] seguiam a desvalorizar 1,07% para os 8,35 euros.

Os títulos da EDP [edp] estavam a ser negociados nos 4,60 euros. A equipa de "research" da ESR, que avalia as acções da EDP em 4,90 euros, afirma que para a eléctrica "é neutral dado que este investimento é demasiado pequeno para o tamanho da empresa".

Quanto à Martifer, os analistas Pedro Morais, Fernando García e Rui Guedes acrescentam que "o mercado ainda está a aguardar a atribuição das licenças de parques eólicos na Europa de Leste".

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