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Comunicações e educação com factura acima da média da UE

Dados da Comissão Europeia revelam que, apesar dos salários relativamente baixos, os portugueses pagam mais 3% do que a média dos europeus pelas comunicações e mais 5% pela educação. Restaurantes e hotéis são os serviços que, por cá, ficam mais em conta.

08 de Janeiro de 2008 às 00:10
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Não obstante serem dos mais mal pagos da União Europeia (UE), os portugueses continuam a suportar uma factura desproporcionada por alguns serviços "clássicos". É o caso da educação, onde a média do custo suportado em Portugal está 5% acima da média europeia e bem acima do que é cobrado em Espanha (menos 18% que na UE). E é também o caso das comunicações, cuja factura é 3% mais elevada.

Estas são algumas das conclusões que se retiram do relatório da Comissão Europeia (CE) sobre os desenvolvimentos das políticas que afectam os consumidores, com a edição deste ano, sobre o período 1999 a 2006, virada para os serviços públicos.

Os últimos dados comparáveis e consolidados sobre os níveis de preços entre os 27 Estados membros datam de 2005 e tomam por referência a média dos "antigos" 25 países, integrando, assim, os países de Leste. No geral, a factura paga pelas famílias portuguesas é 14% mais leve do que a média da UE, e só não é mais por causa do forte peso da educação e comunicações. Já o custo global associado à manutenção da casa - água, gás e electricidade - é 21% mais baixo do que a média, com a restauração e os hotéis a destacarem-se como os que, por cá, são mais em conta: 24% mais baratos.

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