Notícia
Comissão de inquérito à Caixa toma posse na terça-feira
A comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) toma posse na terça-feira, pelas 17:00, foi decidido esta quarta-feira em conferência de líderes parlamentares.
29 de Junho de 2016 às 12:50
A comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) toma posse na terça-feira, pelas 17:00, foi hoje decidido em conferência de líderes parlamentares.
A reunião ainda não tinha terminado pelas 12:30 mas fonte parlamentar adiantou à agência Lusa que a decisão sobre a tomada de posse da comissão - potestativa e viabilizada por deputados do PSD e CDS-PP - foi já tomada.
PSD e CDS-PP mostraram-se satisfeitos com o avançar dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), sublinhando que esta não enfraquece o banco público, antes "fortalece" o mesmo.
"A comissão parlamentar de inquérito não enfraquece a CGD, fortalece a confiança que os portugueses e as empresas têm no banco público, que tem como principal tarefa assegurar a confiança dos portugueses no sistema financeiro" e garantir acesso das empresas a financiamento, sublinhou o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro.
A comissão - potestativa e viabilizada por deputados do PSD e CDS-PP - vai ter um "objeto muito abrangente", sublinhou Luís Montenegro, dando como exemplo a procura de detalhes sobre as "origens das necessidades de financiamento" da entidade.
A comissão de inquérito poderá também servir para o PCP dar a "informação transparente aos portugueses" em torno do montante necessário para recapitalizar a Caixa, vincou o líder da bancada social-democrata.
Já o centrista Nuno Magalhães sublinha que este tema tem sido muito discutido "fora do parlamento" e chega agora onde deve ser "institucionalmente" debatido, ao nível da comissão de inquérito.
"[A Caixa] Deixará de ser discutida em conferências de imprensa marcadas para uma hora e meia antes de um jogo de futebol e passará a ser discutida pelos deputados da Assembleia da República", prosseguiu o deputado do CDS-PP.
Cabe ao PSD indicar o presidente da comissão de inquérito, mas Luís Montenegro escusou-se hoje a dizer quem será o parlamentar em causa, remetendo a divulgação do nome para breve.
A CGD tem estado nas últimas semanas no centro do debate político e económico.
A constituição de uma comissão de inquérito sobre a CGD, proposta pelo PSD e CDS-PP foi aceite na sexta-feira pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, depois de ter enviado para o Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR), por dúvidas de legalidade, a versão inicial do requerimento.
Hoje, em conferência de líderes, foi marcada a posse da comissão para a próxima terça-feira.
Quanto à recapitalização do banco público, considerada fundamental, a imprensa tem referido valores da ordem dos 4.000 milhões de euros. No entanto, o valor da injecção de capital ainda não é conhecido formalmente e estão a decorrer negociações entre o Governo e a Comissão Europeia.
Em 2015, o banco teve 171,5 milhões de euros de prejuízos.
(Notícia actualizada às 15:43 com mais informação)
A reunião ainda não tinha terminado pelas 12:30 mas fonte parlamentar adiantou à agência Lusa que a decisão sobre a tomada de posse da comissão - potestativa e viabilizada por deputados do PSD e CDS-PP - foi já tomada.
"A comissão parlamentar de inquérito não enfraquece a CGD, fortalece a confiança que os portugueses e as empresas têm no banco público, que tem como principal tarefa assegurar a confiança dos portugueses no sistema financeiro" e garantir acesso das empresas a financiamento, sublinhou o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro.
A comissão - potestativa e viabilizada por deputados do PSD e CDS-PP - vai ter um "objeto muito abrangente", sublinhou Luís Montenegro, dando como exemplo a procura de detalhes sobre as "origens das necessidades de financiamento" da entidade.
A comissão de inquérito poderá também servir para o PCP dar a "informação transparente aos portugueses" em torno do montante necessário para recapitalizar a Caixa, vincou o líder da bancada social-democrata.
Já o centrista Nuno Magalhães sublinha que este tema tem sido muito discutido "fora do parlamento" e chega agora onde deve ser "institucionalmente" debatido, ao nível da comissão de inquérito.
"[A Caixa] Deixará de ser discutida em conferências de imprensa marcadas para uma hora e meia antes de um jogo de futebol e passará a ser discutida pelos deputados da Assembleia da República", prosseguiu o deputado do CDS-PP.
Cabe ao PSD indicar o presidente da comissão de inquérito, mas Luís Montenegro escusou-se hoje a dizer quem será o parlamentar em causa, remetendo a divulgação do nome para breve.
A CGD tem estado nas últimas semanas no centro do debate político e económico.
A constituição de uma comissão de inquérito sobre a CGD, proposta pelo PSD e CDS-PP foi aceite na sexta-feira pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, depois de ter enviado para o Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR), por dúvidas de legalidade, a versão inicial do requerimento.
Hoje, em conferência de líderes, foi marcada a posse da comissão para a próxima terça-feira.
Quanto à recapitalização do banco público, considerada fundamental, a imprensa tem referido valores da ordem dos 4.000 milhões de euros. No entanto, o valor da injecção de capital ainda não é conhecido formalmente e estão a decorrer negociações entre o Governo e a Comissão Europeia.
Em 2015, o banco teve 171,5 milhões de euros de prejuízos.
(Notícia actualizada às 15:43 com mais informação)