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CNE levanta reservas à aquisição da Viesgo pela Enel

A Comisión Nacional de Energia (CNE) espanhola poderá levantar reservas à aquisição da Electra de Viesgo, em cuja licitação a Electricidade de Portugal (EDP) esteve envolvida, pela italiana Enel, noticiou o «Expansión».

15 de Outubro de 2001 às 10:41
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A Comisión Nacional de Energia (CNE) espanhola poderá levantar reservas à aquisição da Electra de Viesgo, em cuja licitação a Electricidade de Portugal (EDP) esteve envolvida, pela italiana Enel, noticiou o «Expansión».

Segundo a mesma fonte, o Executivo de Madrid poderá vetar a operação, devido ao facto da Enel ser controlada pela Estado italiano, em conjunto com um possível parecer negativo à operação por parte da CNE.

Segundo a legislação do país vizinho, as empresas com capitais estatais não podem deter participações superiores a 3% em companhias energéticas espanholas, sob pena de verem os respectivos direitos de voto suspensos.

A excepção a esta regra verifica-se no caso do mercado de origem das referidas companhias, no caso de serem estrangeiras, estar numa fase de liberalização mais avançada que o espanhol.

De acordo com a mesma publicação, uma primeira abordagem ao mercado italiano, efectuada pela CNE, mostrou que aquele está menos liberalizado que o espanhol, o que poderá colocar entraves ao negócio.

A Enel comprou a Electra de Viesgo à Endesa, vencendo a EDP [EDP], que licitou através da sua participada Hidrocantábrico, no leilão para a aquisição da empresa espanhola.

Os direitos de voto da EDP na eléctrica asturiana estiveram suspensos até há passada sexta-feira, altura em foi levantada esta restrição pelo Governo espanhol, em Conselho de Ministros.

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