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CEO da Fosun garante que a empresa não está a ser investigada

O presidente executivo Liang Xinjun afirmou este domingo que Guo Guangchang está a colaborar com as autoridades judiciais e que a investigação nada tem a ver com a empresa.

Reuters
13 de Dezembro de 2015 às 18:51
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Liang Xinjun (na foto à direita ao lado de Guo Guangchang), presidente executivo da Fosun, garantiu este domingo, 13 de Dezembro, que a investigação que levou à detenção de Guo Guangchang nada tem a ver com a empresa. "Guo Guangchang está a colaborar com as autoridades judiciais e a investigação não está relacionada com a empresa", afirmou Liang Xinjun.

"É dever de todos os cidadãos colaborarem com uma investigação governamental. Na China, é um processo de rotina", acrescentou, citado pelo jornal britânico Financial Times.

O grupo chinês, dono da Fidelidade e da Luz Saúde, confirmou esta sexta-feira que o seu presidente e co-fundador foi detido para "investigações judiciais". "A empresa tem informação que o sr. Guo está a colaborar com certas investigações judiciais levadas a cabo pelas autoridades" da República Popular da China, revela a Fosun, adiantando que o presidente "pode continuar a participar nas decisões mais importantes da companhia através dos meios apropriados".

A empresa esclareceu este domingo que Guo está a colaborar em nome pessoal. "Até agora, a investigação foca-se em Guo Guangchang", afirmou Wang Qunbin, não dando qualquer detalhe sobre a investigação. "Percebam que é um tema sensível e que o nosso conhecimento sobre a investigação é limitado", adiantou.

Wang Qunbin e Liang Xinjun confirmaram que podem contactar Gui "pelos meios adequados", mas recusaram revelar se estão em contacto directo com o gestor. "A Fosun não é gerida por uma pessoa mas por um grupo de gestores. Os bancos percebem o que está a acontecer e vão continuar a apoiar-nos", garantiu Wang Qunbin.

Em Agosto foi notícia o facto de uma empresa da Fosun e o próprio Guo Guangchang estarem envolvidos num caso de favorecimento que pode configurar corrupção. Em causa o facto de a empresa do ramo imobiliário do grupo ter, alegadamente, vendido imóveis ao presidente de uma empresa estatal chinesa a um preço abaixo do praticado pelo mercado. Uma suspeita de favorecimento que a dona da Fidelidade explicou com descontos feitos numa época difícil para o imobiliário.

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