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BPI e Sonae apostam em empresa de capital de risco

A Sonae, o BPI e Mário Pinto vão constituir uma empresa de capital de risco, denominada «Change Partners» para apoiar as empresas de média dimensão cotadas na Bolsa portuguesa.

A «joint...

19 de Abril de 2000 às 09:03
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A Sonae, o BPI e Mário Pinto vão constituir uma empresa de capital de risco, denominada «Change Partners» para apoiar as empresas de média dimensão cotadas na Bolsa portuguesa.

A «joint venture» formada pelo Banco Português de Investimento (BPI), Sonae e Mário Pinto, um ex-quadro superior do BPI, irá apostar no sector da distribuição e na «Nova Economia», deixando também em aberto a entrada noutros sectores.

A Sonae e o BPI terão 25% cada no capital da nova empresa, estando reservados a Mário Pinto a restante posição accionista. O gestor, em declarações ao Diário Económico, concordou que a rentabilidadde destes investimentos não é imediata, embora referindo que a sua empresa tem «alguns princípios de investimento que serão seguidos e que tornarão possível que se veja mais cedo do que é tradicional a rentabilidade que se está a gerar».

Mário Pinto não exclui a possibilidade de encerrar o ano com um total de activos em carteira na ordem dos 35 milhões de euros (sete milhões de contos). Num prazo de quatro a cinco anos, espera mesmo que a «Chalenge Partners» tenha a seu cargo um montante total de projectos na ordem dos 100 a 125 milhões de euros (20 a 25 milhões de contos). Estas verbas serão orientadas, em cerca de 50%, para as empresas de pequena capitalização bolsista, ou «small caps», presentes na economia portuguesa, tanto na fase de arranque, como numa fase mais avançada de desenvolvimento.

A Sonae encerrou ontem nos 46,25 euros (9.272 escudos), a perder 0,86%. A instituição liderada por Artur Santos Silva fechou a cotar 3,51 euros (703 escudos), com uma desvalorização de 0,85% face ao preço de fecho de segunda-feira.

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