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BP recorre ao Supremo Tribunal para evitar indemnizações injustificadas
A petrolífera não se conforma com a decisão da instância anterior. Em causa está o facto de queixosos puderem reclamar indemnizações sem ter de comprovar a ligação do seu prejuízo ao derrame do Golfo do México em 2010.
A BP decidiu na passada quarta-feira, 21 de Maio, recorrer ao Supremo Tribunal americano, pedindo uma revisão do parecer das instâncias anteriores: a petrolífera fica obrigada ao pagamento de indemnizações por danos originados pelo derrame de 2010 no Golfo do México, mesmo que não houvesse provas que os prejuízos tenham sido causados pelo acidente.
"Nenhuma empresa concordaria pagar por perdas pelas quais não é responsável", anunciou a empresa em comunicado citado pela imprensa internacional, face à decisão judicial da passada segunda-feira, 19 de Maio. A companhia alega que os termos do acordo, definido em 2012, estão a ser mal interpretados, havendo quem reclame pagamentos por casos não ligados à falha de 2010.
A explosão na plataforma Deepwater Horizon foi responsável pela morte de 11 trabalhadores e pelo derrame de milhões de litros de combustível no Golfo do México. Para compensações originadas por esta falha, a BP separou um montade de 7,8 mil milhões de dólares. Esse orçamento foi, entretanto, ultrapassado.