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Boeing e Northrop Grumman lucram com proposta orçamental de Bush
A Boeing, maior fabricante mundial de material aeronáutico, e a Northrop Grumman, terceira maior fornecedora de material militar nos Estados Unidos, são duas das companhias que poderão ter muito a lucrar com as políticas de defesa de George W. Bush.
A Boeing, maior fabricante mundial de material aeronáutico, e a Northrop Grumman, terceira maior fornecedora de material militar nos Estados Unidos, são duas das companhias que poderão ter muito a lucrar com as políticas de defesa de George W. Bush.
O presidente norte-americano apresentou hoje uma proposta orçamental que prevê um aumento de 7,1% nas despesas militares, que ascenderão aos 402 mil milhões de dólares (324,18 mil milhões de euros). No que diz respeito à segurança nacional, a proposta de George W. Bush aponta para um aumento de 9,7% para os 30 mil milhões de dólares (24,19 mil milhões de euros).
Destas verbas, uma larga fatia poderá calhar à Boeing e à Northrop Grumman, que já têm em carteira um contrato para a pesquisa de programas “anti-missil” no valor de 9,2 mil milhões de dólares (7,4 mil milhões de euros). Neste contrato participam também a Orbital Sciences Corp e a Lockheed Martin.
A Boeing e a Northrop Grumman vão ainda trabalhar no desenvolvimento de novos veículos de combate num contrato de 3,2 mil milhões de dólares (2,58 mil milhões de euros).
Tendo em vista estas encomendas, a Boeing já previu um aumento dos lucros em 2005, apontando para ganhos de 1,95 dólares (1,57 euros) a 2,20 dólares (1,77 euros) por acção, contra os 1,75 (1,41 euros) a 1,95 dólares (1,57 euros) estimados para 2004.
As acções da Boeing seguiam a ganhar 2,78%, para 42,91 dólares (34,58 euros).