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Conversas sobre o OE dos últimos dois meses "são trágicas", diz BPI. "Temos um OE não muito diferente do outro", lamenta

João Oliveira e Costa diz que bancos são parte da solução de que o país precisa para crescer.

Miguel Baltazar
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O CEO do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, deixou críticas às negociações levadas a cabo nos últimos meses no que toca ao Orçamento do Estado de 2025, que apelidou de "trágicas".

O gestor comparou o documento há cinco dias entregue com o anterior OE, que disse não serem, no fundo, diferentes.

"Temos um governo, que foi eleito, que tem um orçamento que não é muito diferente do outro, e andamos a discutir quem é que se reuniu com quem, à noite, de manhã", afirmou João Pedro Oliveira e Costa, na conferência que celebra os 40 anos da Associação Portuguesa dos Bancos, esta terça-feira, em Lisboa. 

"Temos de ter uma ambição para seguir um determinado caminho, ou vamos continuar a discutir as mesmas coisas nos próximos anos", lamentou. 

Para que o país dê "um salto em frente" e "passe à ação", o presidente executivo do BPI acredita que os bancos "provaram que são parte da solução", já que são "quem faz a economia circular". 

Para que tal aconteça, o líder do BPI assume a necessidade de existir uma responsabilidade coletiva, enquanto país, para fazer a economia crescer. "Temos de nos indignar e não continuar a dar para este peditório que é uma probreza franciscana", alertou. 

Quanto à rentabilidade do banco que lidera, o gestor destacou que o "crescimento económico vai manter-se positivo, embora mais moderado" e as taxas de juro, embora mais baixas, "continuarão positivas".

"A base do negócio está melhor do que quando tínhamos uma economia em recessão e taxas negativas. Isso é que era um cenário complexo", assumiu, esta terça-feira. 

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