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BIC ultrapassa expectativas em Angola  com 48,4 milhões em depósitos

O Banco Internacional de Crédito (BIC), do qual o empresário português Américo Amorim detém 25 por cento do capital, anunciou hoje ter atingido 60 milhões de dólares (48,4 milhões de euros) em depósitos nos primeiros dois meses de actividade.

10 de Agosto de 2005 às 14:10
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O Banco Internacional de Crédito (BIC), do qual o empresário português Américo Amorim detém 25 por cento do capital, anunciou hoje ter atingido 60 milhões de dólares (48,4 milhões de euros) em depósitos nos primeiros dois meses de actividade.

«Estamos acima das expectativas. Nos primeiros dois meses captamos cerca de 60 milhões de dólares (48,4 milhões de euros) em depósitos», afirmou Fernando Teles, presidente do conselho de administração e da comissão executiva do BIC, à agência Lusa.

O BIC, a mais recente instituição bancária angolana, começou a funcionar no início de Junho e, segundo Fernando Teles, «está a crescer bem», contando com uma «boa adesão dos clientes».

«Nesta primeira fase, estamos a apostar em clientes da classe média/alta e nas empresas, porque não faz muito sentido avançar para a massificação dos nossos clientes quando ainda temos poucos balcões abertos», frisou citado pela agência Lusa.

O banco possui actualmente três balcões em Luanda e um no Lubango, capital da província da Huíla, tendo prevista a abertura de mais seis agências até ao final de Setembro, das quais quatro em Luanda e duas no Namibe e no Lobito.

Fernando Teles espera abrir mais de uma dezena de balcões até Dezembro, altura em que o BIC deve também estar presente em Cabinda e no Huambo.

Para os primeiros seis meses de actividade, está previsto um investimento de cerca de cinco milhões de dólares (quatro milhões de euros) na abertura de agências, o que representa metade do capital social do BIC.

Esta é uma questão que não preocupa o presidente da instituição, já que «existe disponibilidade dos accionistas para aumentar o capital se for necessário».

No âmbito do programa de expansão do BIC, Fernando Teles assegurou que «no final de 2006, o banco terá agências em todas as províncias do país», defendendo que «existe mercado em Angola para um banco eficiente».

Nesse sentido, considerou que o atendimento personalizado (private banking) disponibilizado pelo BIC é uma das características que «tem chamado clientes», especialmente das classes sociais mais elevadas.

Para os próximos meses, logo que saia a respectiva regulamentação, o BIC pretende lançar no mercado angolano outros produtos inovadores, como o «leasing», o «factoring» e o aluguer de longa duração.

«São produtos novos em Angola que pretendemos lançar no mercado nos próximos dois ou três meses, logo que estejam regulamentados», afirmou Fernando Teles.

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