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Banco Luso-Brasileiro de Amorim com lucros de 7,3 milhões em 2016

O banco de Américo Amorim no Brasil fechou o último exercício com lucros de 7,3 milhões de euros, completando 30 meses consecutivos de resultados positivos.

Américo Amorim detém 43% do capital do Banco Luso-Brasileiro, que completou, em Dezembro passado, 30 meses consecutivos de resultados positivos.
06 de Abril de 2017 às 14:49
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Após ter esperado 30 meses para ver o seu banco no Brasil sair do vermelho, Américo Amorim está há 30 meses consecutivos a registar lucros no Banco Luso-Brasileiro (BLB).

 

Desde Janeiro de 2012, quando o homem mais rico de Portugal tomou um terço do capital do BLB (hoje tem 43%), a instituição acumulou, até meados de 2014, cerca de 100 milhões de reais (30,2 milhões de euros ao câmbio actual) de prejuízos.

 

Depois de ter fechado 2014 com um magríssimo resultado de 249 mil reais (75 mil euros) e o exercício seguinte com lucros de 18,6 milhões de reais (5,6 milhões de euros), o BLB registou em 2016 um resultado de 24 milhões de reais (7,3 milhões de euros), completando assim 30 meses consecutivos de resultados positivos e crescentes.

 

"Este facto evidencia que a reestruturação do banco, iniciada em 2012, com a entrada de novos accionistas, a implantação de uma nova governança corporativa e de um novo modelo de negócio, foi bem sucedida e vem produzindo bons resultados", realça a administração do banco.

 

No final de 2016, o activo total do BLB atingia os 1,157 milhões de reais (350 milhões de euros), dos quais 958 milhões (289,8 milhões de euros) correspondiam à carteira de crédito.

 

O produto bancário cresceu 31%, tendo atingido os 78 milhões de reais (23,6 milhões de euros).

 

Menos bem está o indicador de crédito vencido, que passou de 1,4% da carteira no final de 2015 para 1,9% em Dezembro passado. "Apesar de evidenciar alguma deterioração, em função da conjuntura económica negativa que o país atravessa, [este indicador] mantém um padrão bastante satisfatório quando comparado com o mercado", considera a equipa de gestão do banco.

 

De resto, a administração do BLB promete manter o banco com "uma postura conservadora, permanecendo pouco alavancado nas operações activas e sem tomar posições de risco na tesouraria, focando na manutenção da liquidez e níveis de rentabilidade adequados".

 

O grupo brasileiro dono da Caio Induscar e Américo Amorim detêm 43% do capital do banco cada, estando os restantes 14% nas mãos da Lusopar, que é propriedade da família Tavares de Almeida, fundadora do BLB.

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