“A Aquapor pretende desenvolver o negócio segundo princípios de sustentabilidade e contribuindo decisivamente para a formação de um sector nacional forte, integrado, eficiente e competitivo. Assim, a Aquapor estudará todas as oportunidades de negócio avaliando a sua viabilidade e sustentabilidade”, começou por afirmar José Teixeira, presidente da Aquapor, empresa dos grupos DST, Bragaparques e ABB.

“Se for o caso, a Aquapor irá apresentar-se com uma proposta competitiva de forma a oferecer soluções de valor acrescentado que permitam dinamizar o sector no concelho do Porto”, adiantou o empresário.

Questionado sobre o facto de a Câmara do Porto estar apenas interessada em vender 45% da empresa municipal, Teixeira não abriu o jogo: “Temos que avaliar, porque ainda não saiu o caderno de encargos”, respondeu.

Foi na passada terça-feira que Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto, anunciou que quer entregar 45% da empresa municipal Águas do Porto a um parceiro privado, por um período de 30 anos, adiantando que vai levar uma proposta à próxima reunião do executivo camarária, que se realiza na terça-feira, para que seja lançado o respectivo concurso público.

A empresa vai assim manter-se na esfera pública, mas Rio promete “que a sua gestão continuará a ser profissional e não será sujeita a nenhum devaneio político-partidário”. O director-geral das Águas do Porto será indicado pelo parceiro privado, mas a escolha terá que ser validada pelo conselho de administração, que continuará a ser controlado pelo município.

Com a venda dos 45% da Águas do Porto, o autarca pretende encaixar 30 milhões de euros.