A Associação Portuguesa das Agencias de Viagens e Turismo, face aos acontecimentos que se têm vindo a verificar com a operação da Air Luxor, aconselha os seus associados quanto à escolha criteriosa das transportadoras e a tomar as providências que entenderem adequadas para salvaguarda dos seus clientes.

"A preocupação com a companhia Air Luxor resulta, designadamente, do arresto dos seus aparelhos por alegada falta de pagamento aos lessors [fornecedores], o cancelamento de voos que deixaram sem protecção os seus passageiros, situação que naturalmente lamentamos, bem como às notícias veiculadas pela imprensa que dão conta da recusa de fornecimento de serviços a esta companhia aérea por parte de outros fornecedores", refere a APAVT em comunicado.

A APAVT diz estranhar a passividade do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC), órgão regulador "que permite que situações como esta aconteçam, mau grado o alerta que a APAVT fez ao instituto para uma clarificação da sua posição em relação a esta companhia".

A associação acrescenta que "apesar de estas companhias, Air Luxor STP e Air Luxor GB, operarem sob bandeira de outros países, o facto é que operam voos de e para Portugal, competindo ao INAC fiscalizar as condições em que esses voos são operados".

A APAVT recorda que os clientes das agências têm ao seu dispor os serviços do Provedor dos Clientes para eventuais problemas de consumo, sendo recomendável a escolha de agências e operadores aderentes a este serviço, única garantia de uma eficaz e célere solução.

Os voos da Air Luxor para Guiné e para S. Tomé continuam a ter problemas. A Lusa continua a noticiar que "dezenas de pessoas que aguardam desde segunda-feira embarque para S. Tomé e Bissau reclamaram hoje ao balcão da Air Luxor no aeroporto de Lisboa garantias de regresso, recusando na maioria a devolução do dinheiro do bilhete".