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Alteração da participação da La Caixa no Banco BPI impulsiona acções

A eventual venda dos 16% que a La Caixa detém no Banco BPI ou um possível incremento dessa participação, seria um factor impulsionador para as acções do banco liderado por Artur Santos Silva, segundo os analistas do ES Research.

17 de Fevereiro de 2004 às 11:21
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A eventual venda dos 16% que a La Caixa detém no Banco BPI ou um possível incremento dessa participação, seria um factor impulsionador para as acções do banco liderado por Artur Santos Silva, segundo os analistas do ES Research.

A edição de hoje do «Diário Económico» avança que a La Caixa, detentora de 16% do Banco BPI [BPIN], terá de reforçar a sua participação pelo menos para 20%, caso queira continuar a consolidar a posição do banco português nas suas contas.

A justificação da notícia diz respeito às alterações contabilísticas introduzidas pelas normas internacionais de contabilidade (NIC), a serem adoptadas a partir de 2005.

Actualmente, a lei espanhola permite que sejam consolidadas participações financeiras de mais de 3% em empresas cotadas. Com as NIC, a consolidação far-se-á só para participações de pelo menos 20%.

Perante estas alterações, restariam duas opções à La Caixa: reforçar em 4% a sua posição no Banco BPI, ou alternativamente, reduzir essa posição.

O Espírito Santo Research (ESR) avança que estas notícias são «positivas para o preço da acção». A analista Cristina Vieira da Fonseca defende que «ambos os rumores são impulsionadores para as acções do banco», especialmente o último, ou seja, uma eventual alienação da participação.

Caso este último cenário se concretize, o ESR defende que as especulações sobre a possibilidade do banco ser alvo de uma oferta de aquisição «não teriam fim». A 30 de Junho, o Grupo Itaú detinha 16,1% do BPI, o Grupo Allianz 8,87% e o Grupo Totta 7,92%.

Segundo o mesmo jornal, caso a La Caixa aumente a posição no Banco BPI, os brasileiros poderão seguir o exemplo. Os analistas do Santander defendem que caso este cenário seja verdadeiro, «a procura por acções do BPI poderá aumentar fortemente até ao final do ano».

O ESR tem uma recomendação de «vender» para o Banco BPI, e um preço alvo de 2,89 euros. As acções da instituição com sede no Porto seguiam a valorizar 0,66% para os 3,07 euros.

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