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Água não faturada passa os 28% e leva a perdas de 264 milhões

Em 2020 as perdas de água faturada chegaram aos 236 milhões de metros cúbicos (m3), o que seria "suficiente para encher, durante um ano, cerca de 11 piscinas olímpicas por hora".

O valor médio das perdas de água na Europa ronda os 40%.
Toby Melville/Reuters
29 de Setembro de 2022 às 09:51
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Mais de 28% do total da água que entrou no sistema de distribuição não foi faturado no ano de 2020, com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a estimar que as perdas de faturação cheguem aos 264 milhões de euros. A notícia é manchete do Jornal de Notícias esta quinta-feira, que destaca que os dados foram apresentados pela APA na última reunião da Comissão Permanente da Seca.


De acordo com o JN, nesse ano as perdas de água faturada chegaram aos 236 milhões de metros cúbicos (m3), o que seria "suficiente para encher, durante um ano, cerca de 11 piscinas olímpicas por hora".

Havendo distinções territoriais, as maiores perdas verificaram-se nas regiões hidrográficas do Minho e Lima e do Douro onde a percentagem chegou aos 38%, seguindo-se a do Guadiana com 37%. Em valor, daqueles 264 milhões, 36% reportam à RH do Tejo e Ribeiras do Oeste, enquanto Minho e Lima assume o menor peso económico (2,5%).

Perante a situação e numa altura em que a seca é severa, o Ministério do Ambiente já terá recomendado a instalação, pelas entidades gestoras, de contadores para baixar aquele volume, adianta o jornal. O Governo lembrou porém que nem toda a água não faturada no sistema em baixa (que a leva aos edifícios) é perdida do ponto de vista ambiental, podendo ser também atribuível a ofertas e consumos próprios.

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