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AECOPS prevê queda de 2,8% no sector da construção em 2006

A produção no sector da construção deverá cair uma vez mais em 2006, desta feita 2,8%, mantendo a tendência negativa registada desde 2002, avança hoje a Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS) em comunicado.

12 de Janeiro de 2006 às 17:19
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A produção no sector da construção deverá cair uma vez mais em 2006, desta feita 2,8%, mantendo a tendência negativa registada desde 2002, avança hoje a Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS) em comunicado.

Segundo a mesma fonte, a evolução da construção vai, à semelhança de 2005, acompanhar o cenário «pouco animador» da economia, sublinhando que há um ano, tanto o sector da construção tanto a economia nacional se caracterizaram por desempenhos «muito fracos», inclusivamente abaixo do previsto.

Aliás «tudo aponta para que o cenário macro-económico se mantenha desanimador em 2006 com perspectivas de crescimento muito moderado do PIB e de manutenção de trajectória negativa do Investimento (subida de 0,8% e de 1,1%, respectivamente, segundo o Banco de Portugal)», explica a associação.

O segmento de Edifícios Residenciais, perante a tendência de queda do número de fogos licenciados, poderá vir a cair 4% em 2006, enquanto a produção de Edifícios Não Residenciais deverá conhecer uma «ligeira» expansão em termos reais de cerca de 0,7% graças à componente privada. A componente pública deverá manter-se estável aos níveis de 2005.

Sector regista quebras acumuladas de 18% desde 2002

A mesma fonte sublinha que, «em termos acumulados, as sucessivas quebras registadas na actividade do sector desde 2002 atingem já os 18%» .

Relativamente á Engenharia Civil, «a situação é ainda menos animadora», apesar do crescimento verificado em 2005 no crédito à habitação, explica a associação acrescentando que se espera uma quebra de 4% no volume de trabalhos neste segmento a rondar os 4%.

A construção de Edifícios Não Residenciais privados «é o único segmento de mercado que se espera venha a registar crescimento embora apenas 1%», salienta a associação. Já a execução de Edifícios Não Residenciais públicos «deverá estabilizar relativamente ao ano findo», acrescenta.

A mesma fonte avança ainda que as opções assumidas na nova lei das rendas «não permitem antever uma evolução positiva do mercado de Reparação e Manutenção» e que os atrasados nos pagamentos sobretudo por parte do Estado, a excessiva carga fiscal e o excesso de concorrência «continuaram a ser fortes entraves ao desenvolvimento do sector» em 2005 cuja produção deverá ter caído 3% devido à quebra de 4,5% na construção de habitação.

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