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Administração BPI recomenda os seus accionistas a não vender
O conselho de administração do BPI, em reacção ao registo da OPA, deliberou reafirmar a rejeição da oferta e veio recomendar os seus accionistas que também a rejeitem, não vendendo as suas acções. O banco alerta que se os objectivos da oferta falharem, o
O conselho de administração do BPI, em reacção ao registo da OPA, deliberou reafirmar a rejeição da oferta e veio recomendar os seus accionistas que também a rejeitem, não vendendo as suas acções. O banco alerta que se os objectivos da oferta falharem, o BCP não poderá ficar com mais de 10% do seu capital, garantia dada pelo Banco de Portugal.
Num comunicado enviado à CMVM, o conselho de administração do Banco BPI [BPIN] diz que analisou o prospecto, tendo verificado que do mesmo "não decorre qualquer alteração significativa" face ao que tinha sido anunciado em Março de 2006, aquando do anúncio preliminar.
Neste sentido, a administração liderada por Fernando Ulrich diz que deliberou "por unanimidade reafirmar a rejeição da oferta e a recomendação aos accionistas do Banco BPI de que também a rejeitem, não vendendo as suas acções".
O banco alerta ainda para um ponto do projecto de prospecto que diz que "(?) foi expressa pelo Banco de Portugal oposição a que o Millennium bcp, conjuntamente com as entidades cujos direitos de voto se imputam ao Millennium bcp, detenha acções do Banco BPI que representem 10% ou mais do respectivo capital social ou dos direitos de voto, caso o BCP não consiga, nos termos e no âmbito da oferta pública de aquisição, atingir o domínio do Banco BPI".
O comunicado do banco acrescenta ainda que o Banco de Portugal enviou uma carta ao conselho de administração do BPI onde o supervisor transmitiu que a deliberação de oposição acima referida "(?) pressupõe que o domínio do Banco BPI só será atingido se o BCP obtiver a maioria dos votos contáveis em assembleia geral de accionistas do Banco BPI."