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Acionistas da Tiffany aprovam oferta de 14,7 mil milhões da Louis Vuitton

Os acionistas da Tiffany aprovaram a oferta da Louis Vuitton para a compra da icónica empresa de joalharia por cerca de 14,7 mil milhões de euros. A nova empresa será um "gigante" de 50 mil milhões de euros no setor do luxo.

Reuters
04 de Fevereiro de 2020 às 18:23
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A oferta de aquisição da Tiffany pelo grupo LVMH, casa-mãe da Louis Vuitton, foi aprovada esta terça-feira pelos acionistas da famosa marca de joalharia, indicou em comunicado o maior grupo mundial de luxo. 

O acordo anunciado a 25 de novembro do ano passado estabelece um preço de 135 dólares por cada ação da Tiffany, o que avalia a empresa em cerca de 14,7 mil milhões de euros (16,2 mil milhões de dólares). E a nova empresa resultante terá um volume de negócios de cerca de 50 mil milhões de euros anuais.

Nos anos mais recentes, o segmento de luxo tem apresentado forte crescimento a nível mundial, impulsionado em particular por alguns mercados emergentes. E as fusões e aquisições têm sido comuns no setor, mas a maioria com empresas de menor dimensão.

No ano passado, o grupo Michael Kors comprou a Versace por cerca de 1,9 mil milhões de euros. Em abril de 2017, a LVMH comprou a Christian Dior por um valor em torno dos 11,9 mil milhões de euros. E o grupo suíço Richemont, que tem a marca de joalharia Cartier, Van Cleef & Arpels e as marcas de relógios Piaget, IWC e Jaeger-Lecoultre, gastou 2,7 mil milhões de euros em 2018 para reforçar a sua posição na Yoox Net-a-Porter de 50% para mais de 94%. Aliás, o quarto maior grupo mundial, a EssilorLuxottica, foi criado em 2018 com a fusão entre a italiana Luxottica e a francesa Essilor.

Este "gigante" deixa ainda mais para trás os rivais, com o segundo maior grupo, o Kering, que tem as marcas Gucci, Balenciaga e Saint Laurent, a faturar cerca de um terço da LVMH em 2018.

Na longa história de aquisições da LVMH nos últimos 35 anos, por duas vezes o bilionário francês, cuja fortuna é avaliada pela Bloomberg em 100 mil milhões de dólares, fracassou na compra de rivais. Em 1999, Henri Pinault, líder da Kering, derrotou Arnault na compra da Gucci. E, em 2010, foi forçado a desistir da compra da Hermès.

Atualmente, a LVMH detém mais de 75 marcas de artigos de luxo, incluindo o champanhe Dom Pérignon, Fendi, Kenzo, Givenchy, Bulgari, Christian Dior, Louis Vuitton, os relógios TAG Heuer, Guerlain, a Moët & Chandon e a Hennessy. 


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