Notícia
A "cloud" é o caminho para as empresas
A "cloud" pode ser uma alavanca para os desafios que as empresas enfrentam. Esta ferramenta pode trazer mais-valias para as empresas, quer ao nível da inovação, quer ao nível da redução de custos.
A transformação digital das empresas é uma realidade que está a ter lugar em todo o mundo. A "cloud", uma tecnologia que permite às empresas gerirem informação e processos à distância, é um dos meios para essa transformação. O crescimento tem sido exponencial, ao ponto de um estudo da IDC, relativo ao mercado norte-americano, sugerir que a cloud deixará de ser tema depois de 2020. Não porque vá desaparecer, mas porque entretanto se tornará banal.
Sofia Mendes, directora de Large and Public da Vodafone, mostrou-se céptica quanto à possibilidade de, no virar da década, este tema venha a ser uma realidade implementada a 100% em Portugal. "Nas grandes empresas, não há muitas dúvidas que é este o caminho. A questão é como é que se faz esse caminho", apontou. Até porque a "cloud" traz várias vantagens, como a flexibilidade ou o potencial de criar produtos e serviços inovadores, com um tempo de entrada no mercado mais rápido.
O mercado português é constituído por um tecido empresarial fortemente assente em pequenas e médias empresas.Que apresentam algumas resistências à aplicação desta ferramenta inovadora e que pode trazer mais-valias para o negócio. A gestora contou que, uma das primeiras barreiras com que se depara quando aborda este segmento é a própria equipa de TI (tecnologias de informação). O segundo obstáculo que comumente surge prende-se com os receios em torno da segurança.
"Ainda temos um tecido empresarial que é algo tradicional onde estes temas da inovação e flexibilidade não estão no topo da mesa. Só quando falamos de custos é que isso passa a estar no topo". No entanto, a gestora apontou: "há um grupo de empresas mais pequenas, e não estou a falar só de start-ups, que até vão avançar mais rapidamente, que são as microempresas", uma vez que têm necessidades mais simples.
Paulo Ferreira, administrador da Novabase, assume que a orientação dos negócios vai na direcção de uma economia digital. Mas este não é um assunto que esteja confinado aos especialistas de TI. "Este tema já extravasou o TI. Hoje, e felizmente para os profissionais desta área, a percepção que existe do TI, e a forma como pode ajudar o negócio, extravasa e chega a todas as áreas. Há um entendimento melhor do que é o TI. Isto [a migração para a ‘cloud’] passou a ser um tema da empresa e do negócio", assegura.
O responsável defende mesmo que "a ‘cloud’ é uma alavanca que resolve alguns dos desafios que as empresas têm". "Embora numa primeira fase se olhe mais para os benefícios operacionais mais básicos daquilo que é a adopção da cloud (…), o desafio de inovação é, talvez, o factor que alerta mais as organizações para se defenderem daquilo que pode vir a ser a sua concorrência e uma disrupção que ponha em causa todos os fundamentos daquilo que é o seu negócio", acrescenta.
As novas tecnologias, entre elas a "cloud", trazem para as empresas novas ideias que podem representar mudanças profundas no modelo de negócio. Daí que, os actores que não estejam atentos a esta nova realidade possam vir a ser ultrapassados pelos seus concorrentes que viram nas tecnologias novas oportunidades de negócio. "Há muita preocupação em usar bem estas alavancas de forma a, proactivamente, procuramos acompanhar este desenvolvimento para o mundo digital".
Porém, uma das barreiras que existe para as empresa, nomeadamente em Portugal, está nos recursos humanos. Com a rápida evolução destas ferramentas, muitos dos funcionários das empresas, mesmo ligados à área informática, têm dificuldade em acompanhar as mudanças. Além disso, e como acontece sempre que surgem mudanças de relevo nas sociedades, podem existir receios em relação a estas transformação, que devem ser combatidos através da explicação das vantagens e cautelas a ter com este sistema.
Sofia Mendes, directora de Large and Public da Vodafone, mostrou-se céptica quanto à possibilidade de, no virar da década, este tema venha a ser uma realidade implementada a 100% em Portugal. "Nas grandes empresas, não há muitas dúvidas que é este o caminho. A questão é como é que se faz esse caminho", apontou. Até porque a "cloud" traz várias vantagens, como a flexibilidade ou o potencial de criar produtos e serviços inovadores, com um tempo de entrada no mercado mais rápido.
"Ainda temos um tecido empresarial que é algo tradicional onde estes temas da inovação e flexibilidade não estão no topo da mesa. Só quando falamos de custos é que isso passa a estar no topo". No entanto, a gestora apontou: "há um grupo de empresas mais pequenas, e não estou a falar só de start-ups, que até vão avançar mais rapidamente, que são as microempresas", uma vez que têm necessidades mais simples.
Paulo Ferreira, administrador da Novabase, assume que a orientação dos negócios vai na direcção de uma economia digital. Mas este não é um assunto que esteja confinado aos especialistas de TI. "Este tema já extravasou o TI. Hoje, e felizmente para os profissionais desta área, a percepção que existe do TI, e a forma como pode ajudar o negócio, extravasa e chega a todas as áreas. Há um entendimento melhor do que é o TI. Isto [a migração para a ‘cloud’] passou a ser um tema da empresa e do negócio", assegura.
O responsável defende mesmo que "a ‘cloud’ é uma alavanca que resolve alguns dos desafios que as empresas têm". "Embora numa primeira fase se olhe mais para os benefícios operacionais mais básicos daquilo que é a adopção da cloud (…), o desafio de inovação é, talvez, o factor que alerta mais as organizações para se defenderem daquilo que pode vir a ser a sua concorrência e uma disrupção que ponha em causa todos os fundamentos daquilo que é o seu negócio", acrescenta.
As novas tecnologias, entre elas a "cloud", trazem para as empresas novas ideias que podem representar mudanças profundas no modelo de negócio. Daí que, os actores que não estejam atentos a esta nova realidade possam vir a ser ultrapassados pelos seus concorrentes que viram nas tecnologias novas oportunidades de negócio. "Há muita preocupação em usar bem estas alavancas de forma a, proactivamente, procuramos acompanhar este desenvolvimento para o mundo digital".
Porém, uma das barreiras que existe para as empresa, nomeadamente em Portugal, está nos recursos humanos. Com a rápida evolução destas ferramentas, muitos dos funcionários das empresas, mesmo ligados à área informática, têm dificuldade em acompanhar as mudanças. Além disso, e como acontece sempre que surgem mudanças de relevo nas sociedades, podem existir receios em relação a estas transformação, que devem ser combatidos através da explicação das vantagens e cautelas a ter com este sistema.