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Hotéis de Berlim fazem balanço negativo

As taxas de ocupação hoteleira de Berlim, a cidade palco da final do Campeonato do Mundo de Futebol da Alemanha, ...

06 de Julho de 2006 às 13:32
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As taxas de ocupação hoteleira de Berlim, a cidade palco da final do Campeonato do Mundo de Futebol da Alemanha, ficaram abaixo das expectativas da indústria para as quatro semanas do duração do evento, com os adeptos a evitarem gastar dinheiro em alojamento, desafiando as previsões de que o torneio traria um novo fôlego ao sector.

Habitualmente a taxa de ocupação das 85 mil camas disponíveis na capital da Alemanha ronda os 60% durante os meses de Junho e Julho, mas este ano, com a organização do Mundial, caiu para os 50%, segundo a responsável pelo marketing turístico de Berlim, Natascha Kompatzki.

Em declarações à agência Bloomberg, Kompatzki afirma que esta fraca ocupação hoteleira poderá dever-se ao facto de as conferências que habitualmente ocorrem em Berlim e que trazem à cidade milhares de visitantes diminuíram por causa da realização do Campeonato do Mundo de Futebol.

Para além disso, esta queda sugere ainda que os milhares de adeptos que se juntaram na capital não efectuaram reservas de alojamento. A responsável pelo marketing turístico da cidade de Berlim afirma que enquanto o Mundial não deixou a capital à espera de turistas, os adeptos de futebol, na sua grande maioria, são viajantes de baixos recursos financeiros que preferem dormir nos bancos de jardim, em estações de comboio, salas de espera, ou mesmo não dormir de todo. Segundo Natascha Kompatzki «eles divertem-se muito, mas têm muito pouco dinheiro».

Na opinião de Hans Eilers director do Hotel Savoy de Berlim e vice-presidente da associação de restauração e hotelaria da cidade, o negócio com o Mundial tem sido «insatisfatório» e que as únicas unidades de alojamento que estão esgotadas têm sido as pensões.

A taxa de ocupação nos hotéis de quatro e cinco estrelas de Berlim caiu entre seis a sete pontos percentuais neste mês de Junho, face ao mesmo período de 2005, sendo que, segundo Eilers, a taxa de ocupação dos quartos de hotel mais luxuosos da cidade ficou-se apenas pelos 63%, o que representa uma quebra face aos 69% verificados durante o mês de Maio.

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