Notícia
"Estou nas nuvens". Patrícia Mamona é medalha de prata em Tóquio
Atleta ficou em segundo lugar no triplo salto. É a segunda medalha para Portugal nos jogos olímpicos de Tóquio. "Estou nas nuvens", confessa.
01 de Agosto de 2021 às 13:32
A atleta portuguesa Patrícia Mamona alcançou este domingo a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio. É a segunda medalha para Portugal nesta competição.
"Estou nas nuvens, sem palavras. Parece tudo surreal. A primeira coisa que me vem à cabeça é o meu treinador, a minha família e este grande país que é Portugal", afirmou em declarações à RTP pouco depois da prova.
Muito emocionada, Patrícia Mamona explicou que "estava muito confiante na qualificação, muito tranquila". "Sabia que este era um momento muito especial", afirmou. "Só pensei em deixar tudo, dar o meu melhor. Sabia que ia ser duro mas só pensei em dar o meu melhor em saltar", acrescentou a atleta.
A saltadora recordou também as dificuldades que enfrentou no seu percurso e lembrou a críticas de alguns que a achavam "muito pequena" para o triplo salto. "Fazer parte da equipa dos 15 metros... É estúpido mas quando comecei toda a gente me dizia que não tinha perfil para triplista, que era muito pequena. Agora estou aqui."
A saltadora bateu o seu recorde nacional com um primeiro salto de 14,91 metros, 25 centímetros acima da sua anterior marca pessoal. À quarta tentativa, Patrícia Mamona voltou a superar-se alcançando um voo com 15,01 metros.
Quando se apurou para a final do triplo salto, a atleta portuguesa tinha já dado a entender que faria tudo para alcançar uma medalha. "Quando vou para uma final, vou para dar tudo. Não penso em marcas, penso em dar o meu melhor. A marca é consequência disso. (...) Esta é a oportunidade ideal para melhorar o recorde nacional", afirmou nessa altura.
Patrícia Mamona esteve quase a não conseguir ir ao jogos olímpicos depois, de no início deste ano, ter contraído covid-19. A atleta portuguesa testou positivo à Covid-19 a 20 de janeiro, que a obrigaram a parar. Teve vários sintomas, da perda do paladar e do olfato a "fortes dores musculares" que a deixavam, em alguns dias, "sem sair da cama", o regresso aos treinos foi gradual, relatou há poucas semanas.
Resultados
A venezuelana Yulimar Rojas alcançou o ouro na prova do triplo salto, ao atingir a marca de 15,67 metros, um novo recorde do mundo. Já antes a atleta tinha batido o recorde olímpico ao saltar 15,41 metros.
Já a espanhola Ana Peleteiro venceu a medalha de bronze, com um salto de 14,87 metros.
Patrícia Mamona, de 32 anos, tinha fixado a melhor marca nacional em 14,66, em 9 de julho último, na etapa do Mónaco da Liga de Diamante, aumentando em um centímetro o recorde que lhe tinha valido o sexto lugar no Rio2016.
A saltadora cumpre a sua terceira presença em Jogos Olímpicos, depois do sexto posto no Rio2016 e do 13.º lugar em Londres2012.
"Estou nas nuvens, sem palavras. Parece tudo surreal. A primeira coisa que me vem à cabeça é o meu treinador, a minha família e este grande país que é Portugal", afirmou em declarações à RTP pouco depois da prova.
A saltadora recordou também as dificuldades que enfrentou no seu percurso e lembrou a críticas de alguns que a achavam "muito pequena" para o triplo salto. "Fazer parte da equipa dos 15 metros... É estúpido mas quando comecei toda a gente me dizia que não tinha perfil para triplista, que era muito pequena. Agora estou aqui."
A saltadora bateu o seu recorde nacional com um primeiro salto de 14,91 metros, 25 centímetros acima da sua anterior marca pessoal. À quarta tentativa, Patrícia Mamona voltou a superar-se alcançando um voo com 15,01 metros.
Quando se apurou para a final do triplo salto, a atleta portuguesa tinha já dado a entender que faria tudo para alcançar uma medalha. "Quando vou para uma final, vou para dar tudo. Não penso em marcas, penso em dar o meu melhor. A marca é consequência disso. (...) Esta é a oportunidade ideal para melhorar o recorde nacional", afirmou nessa altura.
Patrícia Mamona esteve quase a não conseguir ir ao jogos olímpicos depois, de no início deste ano, ter contraído covid-19. A atleta portuguesa testou positivo à Covid-19 a 20 de janeiro, que a obrigaram a parar. Teve vários sintomas, da perda do paladar e do olfato a "fortes dores musculares" que a deixavam, em alguns dias, "sem sair da cama", o regresso aos treinos foi gradual, relatou há poucas semanas.
Resultados
A venezuelana Yulimar Rojas alcançou o ouro na prova do triplo salto, ao atingir a marca de 15,67 metros, um novo recorde do mundo. Já antes a atleta tinha batido o recorde olímpico ao saltar 15,41 metros.
Já a espanhola Ana Peleteiro venceu a medalha de bronze, com um salto de 14,87 metros.
Patrícia Mamona, de 32 anos, tinha fixado a melhor marca nacional em 14,66, em 9 de julho último, na etapa do Mónaco da Liga de Diamante, aumentando em um centímetro o recorde que lhe tinha valido o sexto lugar no Rio2016.
A saltadora cumpre a sua terceira presença em Jogos Olímpicos, depois do sexto posto no Rio2016 e do 13.º lugar em Londres2012.