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Magic Beans com receitas de 4,1 milhões em 2024 e concentra atividade em hub de Lisboa

Tecnológica portuguesa mostra ambição para o crescimento de 2025, querendo crescer ao mesmo ritmo que o ano passado.

Portugal continua a ser o principal mercado de atividade da tecnológica
11 de Março de 2025 às 18:07
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A tecnológica portuguesa Magic Beans apresentou um crescimento de 40% nas receitas de 2024, com uma faturação de 4,1 milhões de euros. E a ambição não pára a equipa de Vítor Rodrigues, que já prevê crescer ao mesmo ritmo até ao fim do presente ano.

No início do ano, e já em jeito de ambição, a tecnológica nacional transformou Lisboa no seu novo hub internacional, embora continue a operar fora do país. É com este novo centro operacional que a Magic Beans quer impulsionar as vendas globais, maximizar o conhecimento e recrutar talento qualificado. Será também neste hub que a empresa quer aumentar os níveis de eficiência, de escabilidade e otimizar os investimentos.


A equipa em Portugal já soma oito projetos ativos, dos quais três são internacionais. É também esta equipa que tem a missão de alcançar vendas de 1,5 milhões de euros até ao fim do ano, de forma a posicionar a tecnológica nos mercados mundiais a partir do ponto mais ocidente da Europa.

A escolha de Portugal para abertura de um hub internacional prendeu-se ainda pelo facto do mercado nacional continuar a representar a maioria da faturação para a tecnológica.

Num almoço de imprensa, Vítor Rodrigues, CEO da Magic Beans, destaca que 2025 vai passar pela "consolidação do negócio", especialmente em Espanha, que atualmente representa até 25% da faturação. Uma área que a Magic Beans se prepara para acelerar é a de Data & AI, pretendendo aumentar a equipa para 100 elementos até dezembro.

No mesmo almoço, o CEO adiantou que o centro de Data & AI surgiu de forma natural, a acompanhar o mercado. "Agora estamos preparados para entrar no mercado da Agentification, ou Agentificação", explica Vítor Rodrigues, evidenciando que esta criação vem colmatar as tarefas que os humanos acham mais repetitivas e aborrecidas. "Estamos a ver um grande investimento nesta área e não podemos ficar para trás. O caminho vai ser interessante para várias organizações", sustenta. 

O objetivo da tecnológica é então lançar um agente em texto até ao fim do ano e, quem sabe, colocar agentes a falar entre si. "Com a IA Generativa podemos fazer coisas mais inteligentes. O setor requer este tipo de soluções e vamos continuar a fazer investimentos nesta área". 

Contudo, Vítor Rodrigues admite serem necessários "dados de qualidade", algo que ainda é desvalorizado pelas empresas. "Para tirar partido da IA, é preciso dados com qualidade e a tendência vai acelerar este ano. Sabemos que as organizações andaram a evitar tratar bem os dados, mas com a IA agora vai ser impossível ignorá-los", vinca o CEO da tecnológica. 

Sobre números que ficaram aquém do previsto, uma vez que a Magic Beans já previa encerrar o ano com receitas de cinco milhões de euros, Vítor Rodrigues diz que a sua ambição o pode ter travado, pelo menos desta vez. "Já tentámos ir mais depressa, mas a realidade não nos deixou". 

O travão a um milhão de euros da ambição aconteceu num momento em que a tecnológica portuguesa também planeava a entrada na Alemanha. Com a Alemanha em crise, a Magic Beans colocou a sua entrada no mercado alemão em suspenso, até que este se consiga reerguer e dar sinais de saúde, até porque este fazia parte de um plano de expansão superior.

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