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O salto que valeu a prata a Patrícia Mamona

"Já faço parte do clube dos 15 metros!" Patrícia Mamona melhorou este domingo por duas vezes o seu recorde nacional do triplo salto, num total de 35 centímetros, fixando-o em 15,01 metros.

01 de Agosto de 2021 às 15:17
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"Já faço parte do clube dos 15 metros!", regozijou-se a atleta portuguesa, mal entrou na zona mista do estádio olímpico de Tóquio.

Mamona, que chegou a Tóquio com 14,66 metros, passou o novo máximo para 14,91 logo no primeiro salto e, posteriormente, no quarto, acrescentou-lhe 10 centímetros, na prova em que a 'extraterrestre' venezuelana Yulimar Rojas fixou o novo recorde do mundo em 15,67 -- mais 17 centímetros do que o anterior.

A saltadora do Sporting cumpriu a terceira presença olímpica, depois do sexto lugar no Rio 2016 e do 13.º posto em Londres2012.

Depois do bronze do judoca Jorge Fonseca em -100 kg, Patrícia Mamona elevou a fasquia, situando-a na prata, conseguindo o segundo pódio para o país e fazendo lembrar o ouro de Nélson Évora nesta mesma especialidade, em Pequim2008.






































O êxito de Patrícia, que chegou a Tóquio com o estatuto de campeã da Europa, em pista coberta, ajudou a compensar a frustração pelo quarto lugar de Auriol Dongmo, que, com um concurso muito bom, com um máximo de 19,57 metros, ficou a escassos cinco centímetros do bronze, da neozelandesa Valerie Adams (19,62), ouro em 2008 e 2012 e prata em 2016.

"Dói-me muito, ficar em quarto lugar é a coisa mais horrível da minha vida", desabafou a atleta de 30 anos na zona mista.

Se igualasse o seu recorde nacional, de 19,75 metros, Auriol, que em Londres2012 foi 12.ª pelos Camarões, o seu país natal, não poderia aspirar além do bronze, já que a chinesa Lijiao Gong, campeã do mundo em 2017 e 2019, conquistou o ouro com 20,58 metros, seguida da norte-americana Raven Saunders, medalha de prata, com 19,79.

No andebol confirmaram-se os receios do selecionador Paulo Jorge Pereira em jogar às 09:00 locais (01:00 em Lisboa) com o Japão: Portugal tardou a despertar, deu meia parte de avanço e depois soçobrou nos minutos decisivos, perdendo por 31-30 e assim ficando, imediatamente, fora da competição.

Pela classificação final, um golo -- o empate - bastaria para o apuramento, que sorriu ao Bahrain, a quem os 'heróis do mar' bateram por 26-25: nas contas entre as três equipas com dois pontos, o conjunto do Médio Oriente levou a melhor sobre lusos e nipónicos.

A equipa de ténis de mesa teve um sorteio complicado, tocando-lhe logo a campeã da Europa, a Alemanha, número dois do ranking mundial, que confirmou o seu estatuto, sem vacilar, com claro 3-0.

Tiago Apolónia e João Monteiro perderam a primeira partida, contra Patrick Franziska e Timo Boll, por 3-0 (17-15, 11-4 e 11-9), antes de Marcos Freitas cair ante Dimitrij Ovtcharov por idêntico resultado (11-9, 11-7 e 11-6) e Apolónia ceder perante Boll também sem ganhar um 'set' (11-3, 11-9 e 11-8).

"A Alemanha é a segunda favorita, ganharam medalhas no Rio2016 e Londres2012, diversas vezes campeões da Europa. Eram favoritos. Tentámos equilibrar, não foi possível". declarou Marcos Freitas, na zona mista do Ginásio Metropolitano de Tóquio.

Na vela, irmãos Diogo Costa e Pedro Costa ficaram mais distantes da 'medal race', caindo uma posição, para a 13.ª, na classe 470, com os 10.º e 16.º lugares nas sétima e oitava regatas.

Diogo Costa e Pedro Costa somam 76 pontos, a 18 da embarcação que segue em 10.º, última a apurar-se para a 'medal race', quando faltam disputar duas regatas da fase regular, na segunda-feira.

O velocista Ricardo Santos foi sétimo e penúltimo na sua série, terminando com o 39.º registo nos 400 metros, em 46,83 segundos, bem distante do seu recorde nacional, de 45,14 segundos, alcançado em Berlim, em agosto de 2018, marca que lhe poderia dar o apuramento em Tóquio2020.

Avançaram para as semifinais os três primeiros de cada série e os seis mais rápidos entre os restantes, tendo essa 'baliza' ficado nos 45,51 segundos.
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