Passou a ser conhecido da generalidade dos portugueses pelo episódio que protagonizou este Verão, durante o período de transferências do futebol português, terminado a 31 de Agosto. Foi mesmo no último dia que o Benfica oficializou a compra do jogador português Rafa, ao Sporting de Braga, depois das negociações terem complicado alegadamente pela comissão que o empresário do jogador pedia. Eram, contou-se então, 1,6 milhões de euros. Acabou o negócio por ser fechado com o pagamento, por ambos os clubes, de uma comissão de 800 mil euros, segundo se escreveu.

O Expresso conta na edição desta semana que este agente, António Araújo, vive com 688 euros mensais (o salário é de 1.500 euros mas depois tem os descontos e penhoras do Fisco), e está "numa situação actual de insolvência e ruptura financeira".

Tem uma dívida de 15,7 milhões de euros, sendo a Parvalorem (empresa pública com activos tóxicos do ex-BPN) com 9 milhões de euros e o Fisco com 4,9 milhões os seus principais credores.

O Expresso obteve as informações no requerimento que o advogado de Araújo entregoun em Dezembro no Tribunal do Comércio de Gaia, contestando um pedido de insolvência interposto por uma sociedade fornecedora da construtora de Araújo.

Nesse requerimento, Araújo é referido como sendo dono de um empreendimento avaliado em 6,9 milhões. Não há referências à OnSoccer, a empresa que detinha 10% do passe de Rafa.

O Expresso diz que tentou contactou o advogado de Araújo que alegou segredo profissional para não falar do processo.