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Nacala Holdings compra Ramos Catarino
O grupo de Gilberto Rodrigues, que já detém o grupo Elevo e a Opway, junta ao portefólio a empresa especializada em reabilitação, com 30 obras em Lisboa e uma facturação de 30 milhões de euros.
A Nacala Holdings, liderada por Gilberto Rodrigues, ex-quadro da Mota-Engil, anunciou ter adquirido esta segunda-feira 100% do capital do grupo Ramos Catarino.
Em Março passado os irmãos Vítor e Jorge Catarino tinham comprado uma participação de 75% na empresa ao Fundo Vallis, que a tinha passado a gerir em 2016, tendo a família com esse acordo ficado com a totalidade do capital.
"Pouco mais de dois meses e meio depois, a família Catarino chegou a acordo com a Nacala Holdings para a alienação da totalidade do capital do grupo", refere em comunicado.
Ao Negócios, o CEO da Nacala Holdings, que não avança o valor da aquisição, adiantou que Vítor Catarino irá manter-se na empresa.
Gilberto Rodrigues justificou a aquisição de uma empresa que está ainda "em processo de reestruturação", com "a carteira, boas margens e os mercados" em que o grupo Catarino está presente, o que lhe garante "potencial" para crescer.
Actualmente a Ramos Catarino tem 30 obras em Lisboa, uma facturação de 30 milhões de euros e "uma carteira sustentável para os próximos anos", adiantou.
A Nacala Holdings, detida por Gilberto Rodrigues e Pedro Antelo, é já detentora do Grupo Elevo, que resultou da fusão dos grupos Edifer, Monte Adriano, Hagen e Eusébios, desde Setembro de 2017, e da Opway, que comprou em Dezembro do ano passado.
Com esta compra a Nacala Holdings "passa a contar no seu portefólio com uma empresa de construção especializada e com provas dadas na reabilitação urbana de elevada capacidade técnica", assim como uma presença na "Europa de primeiro mundo".
Segundo adianta, o grupo Ramos Catarino engloba actualmente um conjunto de empresas que actuam nos sectores da construção, "home interior" e "hotel interior", tendo o seu processo de internacionalização sido iniciado em 2006, com o início da actividade em Espanha, prosseguido a partir de 2012 em França e no Reino Unido.