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Mota-Engil e irmãos Martins querem reforçar capital da Martifer em 40 milhões

Os irmãos Carlos e Jorge Martins e a Mota-Engil querem reforçar o capital da Martifer em 40 milhões de euros, através da conversão de dívida.

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21 de Novembro de 2019 às 08:48
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A Martifer convocou uma assembleia-geral extraordinária para votar uma operação de reforço dos capitais próprios, no valor de 40 milhões de euros, a ser realizada pelos dois maiores acionistas da empresa: a I'M SGPS, detida pelos administradores Carlos e Jorge Martins, e a Mota-Engil.

A proposta foi comunicada, esta quarta-feira, 20 de novembro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O reforço será feito por via da conversão de dívida em capital e o objetivo é que os dois principais acionistas mantenham as posições relativas já detidas, já que o reforço será feito em partes iguais.

"Propõe-se à Assembleia Geral que a assembleia delibere sobre a autorização para a realização pelas acionistas I'M - SGPS e Mota-Engil, de forma voluntária, com caráter não oneroso, em partes iguais, a realizar até 30 de abril de 2020, de prestações acessórias de capital, com o reembolso condicionado à disponibilidade da sociedade (...), até ao montante global de 40 milhões de euros, por conversão de suprimentos a efetuar pelas mesmas acionistas à sociedade", indica o comunicado enviado à CMVM.

A autorizaçãoa desta operação fica "condicionada à concretização dos referidos contratos de suprimentos, ficando sem efeito no caso de os mesmos não virem a ser celebrados no prazo de quatro meses, a contar da data desta deliberação", acrescenta o comunicado.

Na assembleia-geral extraordinária, convocada para o dia 18 de dezembro, os acionistas pretendem discutir, ainda, os resultados negativos da empresa, num valor superior a 19 milhões de euros, não sendo referido o período a que dizem respeito estes resultados.

A Martifer é controlada em 82% pelos dois principais acionistas. A I'M SGPS detém 43,86% e a Mota-Engil tem outros 38,35%.

No exercício de 2018, a Martifer reportou lucros de 1,3 milhões de euros, uma redução de 80% face aos resultados que tinha obtido em 2017, no valor de 6,5 milhões de euros.

As ações da Martifer sobem 0,75% para 0,405 euros.
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