Notícia
Martifer aprova reforço de capital da Mota-Engil e dos irmãos Martins de 40 milhões
A Martifer aprovou em assembleia geral extraordinária o reforço de capital de 40 milhões de euros por parte da Mota-Engil e dos irmãos Carlos e Jorge Martins.
18 de Dezembro de 2019 às 18:01
Depois da proposta, a confirmação. Hoje, a Martifer autorizou uma operação de reforço dos capitais próprios por parte dos dois maiores acionistas (a I'M SGPS, detida pelos irmãos Carlos e Jorge Martins), em assembleia-geral extraordinária, no valor de 40 milhões de euros.
A proposta tinha sido comunicada no passado dia 20 de novembro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O reforço será feito por via da conversão de dívida em capital e o objetivo é que os dois principais acionistas mantenham as posições relativas já detidas, já que o reforço será feito em partes iguais.
A assembleia deliberou então a "autorização para a realização pelas acionistas I’M SGPS e Mota-Engil, de forma voluntária, com caráter não oneroso, em partes iguais, a realizar até 30 de abril de 2020, de prestações acessórias de capital, com o reembolso condicionado à disponibilidade da Sociedade e sujeitas ao regime jurídico das prestações suplementares previsto nos artigos 210.º a 213.º do Código das Sociedades Comerciais, até ao montante global de quarenta milhões de euros (€40.000.000,00)", pode ler-se no comunicado divulgado pela empresa.
Para além desse ponto, na assembleia-geral extraordinária de hoje foi decidido ainda a cobertura dos prejuízos transitados no valor de 19,196 milhões de euros por parte dos mesmos acionistas.
A Martifer é controlada em 82% pelos dois principais acionistas. A I'M SGPS detém 43,86% e a Mota-Engil tem outros 38,35%.
No exercício de 2018, a Martifer reportou lucros de 1,3 milhões de euros, uma redução de 80% face aos resultados que tinha obtido em 2017, no valor de 6,5 milhões de euros.
A proposta tinha sido comunicada no passado dia 20 de novembro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O reforço será feito por via da conversão de dívida em capital e o objetivo é que os dois principais acionistas mantenham as posições relativas já detidas, já que o reforço será feito em partes iguais.
Para além desse ponto, na assembleia-geral extraordinária de hoje foi decidido ainda a cobertura dos prejuízos transitados no valor de 19,196 milhões de euros por parte dos mesmos acionistas.
A Martifer é controlada em 82% pelos dois principais acionistas. A I'M SGPS detém 43,86% e a Mota-Engil tem outros 38,35%.
No exercício de 2018, a Martifer reportou lucros de 1,3 milhões de euros, uma redução de 80% face aos resultados que tinha obtido em 2017, no valor de 6,5 milhões de euros.