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Mota-Engil assina novo contrato em Moçambique em Abril

A Thai Mozambique Logistics, que detém 60% do projecto, revelou que 30% do financiamento será feito “por accionistas e o restante por terceiros”. A China National Complete Engineering é a parceira da Mota-Engil na obra.

O Haitong avalia as acções da Mota-Engil em 2,00 euros, o que implica um potencial de valorização 40%. A recomendação é de neutral.

O banco de investimento assinala que a Mota-Engil expandiu a sua actividade para África e América Latina, que são agora os seus mercados mais importantes. No final do primeiro semestre a construtora tinha uma carteira de encomendas de 4,6 mil milhões de euros, com a o mercado europeu a ter um peso de apenas 20%. O Haitong estima que a dívida líquida de 1,5 mil milhões de euros desça nos próximos tempos devido à venda da Ascendi. “Contudo, a companhia ainda não conseguiu atingir um crescimento orgânico no seu ‘cash flow’ de forma a mostrar que pode reduzir a alavancagem de uma forma sustentada”, refere o Haitong, assinalando que apesar do potencial de valorização, a recomendação é neutral devido à “necessidade de uma maior clareza sobre as encomendas em África”.
Bruno Simão
15 de Março de 2017 às 10:13
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O presidente executivo da Thai Mozambique Logistics (TML), José Pires da Fonseca, confirmou que o contrato no valor de 2,3 mil milhões de dólares (2,16 mil milhões de euros à cotação actual) para a construção da linha férrea a partir de Moatize até Sopinho, incluindo o porto de águas profundas de Macuse, foi adjudicado à Mota-Engil e à China National Complete Engineering Corp.

O contrato para o arranque do projecto, que é detido em 60% pela TML, deverá ser assinado com a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto) no próximo mês, revelou o responsável à Bloomberg.

O custo total das obras, que também incluem a construção de um porto de águas profundas poderá subir para 3,5 mil milhões de dólares (cerca de 3,2 mil milhões de euros), um valor que inclui os custos com pessoal e máquinas, acrescentou.

Quanto ao financiamento, José Pires da Fonseca detalhou que "não tem garantias soberanas" e "30% do trabalho será financiado pelos accionistas e o restante por terceiros ". A Standard Chartered Plc será o assessor financeiro.

O arranque da construção da linha ferroviária, da cidade de Moatize, na província de Tete, para Macuse, província da Zambézia, deve arrancar em 2018 e deverá ter a duração de três anos, segundo José Pires da Fonseca.

Os títulos da Mota Engil somam 1,13% para 1,79 euros.

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