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Grupo Lena garante que não fez "pagamentos ilegais a qualquer pessoa ou de qualquer natureza"

O Grupo Lena, em comunicado, desmente ter feito qualquer pagamento ilegal e reitera disponibilidade para "responder a todas as dúvidas ou interrogações que subsistirem". Mas assume que irá avançar com processos contra os "atentados ao seu bom-nome e difamações de que tem sido alvo".

Reuters
Negócios 28 de Novembro de 2014 às 18:46
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O Grupo Lena desmente a existência de pagamentos ilegais. Em comunicado, que visa desmentir a notícia do SOL que fala em comissões a José Sócrates por parte do grupo de Leiria em contratos realizados pelo grupo Lena e o Estado, a empresa, dizendo ser um desmentido formal e veemente, refuta qualquer envolvimento "em pagamentos ilegais a qualquer pessoa ou de qualquer natureza".

 

Não se considera a empresa do regime de qualquer governo, falando da "actividade sólida e reconhecida, com presença em diversos países, onde a qualidade do seu trabalho tem permitido conquistar novas posições e novos contratos, pelo que cingir a actividade do grupo a um contrato na Venezuela ou a um conjunto de contratos com o Estado português na vigência de um Governo, parece-nos um claro insulto ao trabalho desenvolvido por milhares de colaboradores numa dezena de países".

 

O grupo Lena tem sido associado a José Sócrates, desde que o ex-primeiro-ministro ficou em prisão preventiva por suspeitas de corrupção, assim como Carlos Santos Silva, seu amigo e que foi administrador do grupo Lena que, aliás, foi alvo de buscas no âmbito deste caso. Aliás, tal como o Negócios avançou, o grupo Lena foi um dos que mais beneficiou de contratos à época do Executivo de José Sócrates.

 

Além de não se considerar empresa do regime, o Grupo Lena aproveita o comunicado para passar ao ataque, contra as violações do segredo de justiça e contra quem "apenas parece interessado em encontrar ligações perniciosas com um processo onde o grupo não está na realidade envolvido, preferindo acusar para depois confrontar o grupo com pedidos de justificação extemporâneos, quando este foi já julgado na praça pública".

 

E, por isso, ainda que se mostre disponível a responder a todas as dúvidas ou interrogações, o grupo Lena assume poder avançar com processos judiciais pelos "atentados ao seu bom-nome e as difamações de que tem sido alvo". 

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