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Criadas mais de 25 mil empresas no primeiro semestre de 2022

Valores estão muito próximos daqueles registados no mesmo período em 2019, antes da pandemia, e traduzem uma aceleração neste indicador após a forte queda registada em 2020.

O Conselho das Finanças Públicas assinala riscos acrescidos nas empresas enquanto se sucedem anúncios de investimentos e contratações.
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Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 07 de Julho de 2022 às 12:28

Foram criadas mais de 25 mil empresas nos primeiros seis meses de 2022, mais 19% do que no mesmo período em 2021, segundo dados esta quinta-feira divulgados pela Informa D&B.  Estes valores estão muito próximos daqueles registados no mesmo período em 2019, antes da pandemia, e traduzem uma aceleração neste indicador após a forte queda registada em 2020. Desde outubro de 2021, o ciclo de crescimento apenas foi interrompido em abril deste ano.

Com 999 empresas, que correspondem a um aumento de 120%, o setor dos Transportes foi o que mais contribuiu para o crescimento deste indicador. "Igualmente em destaque estão os serviços gerais, com 889 constituições, os serviços empresariais (644), o Alojamento e Restauração (542) e as atividades imobiliárias (506)", detalha a consultora. O retalho e a agricultura e outros recursos naturais foram os únicos setores com descidas face a 2021, com menos 13% e 1,9%, respectivamente.

No retalho, apenas o subsetor automóvel registou um maior número de novas empresas no primeiro semestre de 2022, com o recuo a ser transversal aos restantes subsetores.

Apesar do crescimento, quando comparado com o período anterior à pandemia, a criação de empresas mantém-se abaixo na maioria dos setores, com a exceção das Tecnologias de informação e comunicação (+27%), das atividades imobiliárias (+20%) e da agricultura e outros recursos naturais (+0,6%). "Os serviços empresariais, que é o setor com maior número de novas empresas em termos absolutos, já está muito perto dos valores de 2019 (-1,1%), destaca a consultora.

Em termos de regiões, a aceleração na criação das empresas verifica-se em quase todas as regiões e distritos, mas foi na Área Metropolitana de Lisboa que se concentrou uma percentagem significativa  (2495). "Bragança, Horta e Viana do Castelo são os únicos distritos abaixo de 2021, mas com diferenças pouco significativas", acrescenta a Informa D&B.


Encerramentos e insolvências continuam a descer

Se o número de novas empresas aumentou no primeiro semestre do ano, o número de empresas que encerrou ficou nos 5.915, menos 2,6% que no período homólogo, o que corresponde a menos 158 encerramentos.

Com mais encerramentos surgem apenas os setores do retalho (mais 71), as indústrias (mais 25) e as atividades imobiliária (mais nove).

Já no que diz respeito às insolvências, 835 empresas deram início ao processo, o que representa uma descida de 19% face a 2021 e equivale a menos 201 processos. "Indústrias, alojamento e restauração e retalho são os setores com maior número de insolvências, mas são também aqueles em que este indicador mostra uma maior queda face ao período homólogo", acrescenta a Informa D&B.

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