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Consórcio entre Acciona, Mota-Engil e Edivisa vai construir barragem do Alto do Tâmega  

O consórcio formado pela Acciona, Mota Engil e Edivisa, do grupo Visabeira, foi seleccionado pela Iberdrola para construir a barragem e a central hidroeléctrica do Alto Tâmega, num investimento de 110 milhões de euros, foi hoje divulgado.

Bruno Simão/Negócios
21 de Abril de 2017 às 15:12
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Este contrato vem juntar-se a outro, já adjudicado, para "construir o túnel de adução da central hidroeléctrica de Gouvães, no valor de 50 milhões de euros", refere o grupo espanhol ACCIONA em comunicado.

 

E prossegue: "Ambos os projectos fazem parte do complexo hidroeléctrico no rio Tâmega, uma das iniciativas hidráulicas de maior envergadura dos últimos anos na Europa, que prevê a entrada em funcionamento de três centrais hidroeléctricas (Gouvães, Alto Tâmega e Daivões)".

 

A capacidade de geração de energia eléctrica associada a estas instalações irá atingir os 1.158 megawatts (MW), com os quais a espanhola Iberdrola pode produzir mais de 1.760 gigawatts hora (GWh) anuais.

 

A ACCIONA irá participar na construção da barragem do Alto Tâmega, uma estrutura de betão com abóbada de dupla curvatura e com 106,5 metros de altura, além da central hidroeléctrica exterior, que ficará situada junto à barragem e incluirá dois grupos geradores de 80 MW cada um, para a produção de energia eléctrica.

 

Adicionalmente, irá construir o circuito hidráulico da central, as obras de desvio do rio e o túnel de acesso à unidade de transformação. 

 

O túnel de adução de Gouvães, por sua vez, terá uma extensão aproximada de 4,7 quilómetros e um diâmetro de 7,3 metros, quando estiver revestido com betão, e a escavação será realizada em quatro frentes em simultâneo.

 

Será ainda construída a estrutura de captação localizada na albufeira de Gouvães, no rio Torno, o poço de comportas e outras obras auxiliares.

 

A Acciona é uma empresa espanhola, especialista no desenvolvimento de obras hidráulicas, incluindo centrais hidroeléctricas, em mais de 50 barragens em 12 países.

 

Participou na barragem de Guavio, na Colômbia, uma das mais altas do mundo, com 247 metros de altura, e no complexo hidroeléctrico Site C, no Canadá, um dos maiores projectos de infra-estruturas do país e em Portugal participou na construção da barragem do Alqueva.

 

A Acciona Energía está presente em Portugal desde 2008 e tem 16 parques eólicos, que produzem um total de 120 MW, e a central solar fotovoltaica de Amareleja, com 46MWp.

 

 

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