Notícia
Regadio do Alqueva vai ser ampliado em 47 mil hectares
O Governo decidiu hoje "formalmente" ampliar em 47 mil hectares o regadio do Alqueva ao aprovar a delimitação da área de ampliação e uma alteração ao regime das expropriações de terras necessárias, disse o ministro da Agricultura.
27 de Abril de 2017 às 19:28
O regadio "continua a ser uma grande prioridade para o Governo" e no Conselho de Ministros de hoje "foi aprovada a área de ampliação do Alqueva", afirmou Luís Capoulas Santos, em Beja, na sessão de abertura da edição deste ano da feira de agropecuária Ovibeja.
"Sendo objectivo do Governo ampliar a área de regadio do Alqueva em 47 mil hectares, foi necessário delimitar a área", explicou o ministro, referindo que, com a aprovação de hoje, o executivo "assumiu formalmente a decisão de ampliar o regadio do Alqueva, que, há um ano, tinha sido dado como encerrado, uma vez que não foi garantida qualquer linha de financiamento" para concretizar o projecto.
Segundo o comunicado do Conselho de Ministros de hoje, o Governo aprovou uma alteração ao regime aplicável às expropriações necessárias à realização do projecto de ampliação do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva, a qual vem actualizar a identificação e a localização de várias novas infraestruturas.
O ministro explicou que é "necessário" que a área esteja delimitada para a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) poder exercer as suas funções com vista à ampliação do regadio, designadamente as relacionadas com as expropriações necessárias para construção de novas infraestruturas, como canais de rega, estações elevatórias e reservatórios de água.
Luís Capoulas Santos disse que ainda estão a decorrer com "alguns bons sinais" as negociações entre o Governo português e o Banco Europeu de Investimento (BEI) para um empréstimo de 213 milhões de euros para financiar, no âmbito do Plano Juncker, a ampliação da área de regadio do Alqueva em 47 mil hectares.
"Nas últimas semanas, o Governo tem recebido alguns sinais positivos para um desfecho que desejo que possa ser tão rápido quanto possível", afirmou.
A ampliação da área de regadio do projecto Alqueva vai permitir que "um maior número de explorações possa beneficiar deste importante investimento", refere o comunicado do Conselho de Ministros.
Por outro lado, lê-se no documento, a ampliação vai permitir também "obter ganhos de adesão" ao regadio do Alqueva e, desta forma, "tornar possível reduzir os custos de exploração pelos utilizadores" e contribuir para "o aumento da competitividade da produção agrícola nacional".
"Sendo objectivo do Governo ampliar a área de regadio do Alqueva em 47 mil hectares, foi necessário delimitar a área", explicou o ministro, referindo que, com a aprovação de hoje, o executivo "assumiu formalmente a decisão de ampliar o regadio do Alqueva, que, há um ano, tinha sido dado como encerrado, uma vez que não foi garantida qualquer linha de financiamento" para concretizar o projecto.
O ministro explicou que é "necessário" que a área esteja delimitada para a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) poder exercer as suas funções com vista à ampliação do regadio, designadamente as relacionadas com as expropriações necessárias para construção de novas infraestruturas, como canais de rega, estações elevatórias e reservatórios de água.
Luís Capoulas Santos disse que ainda estão a decorrer com "alguns bons sinais" as negociações entre o Governo português e o Banco Europeu de Investimento (BEI) para um empréstimo de 213 milhões de euros para financiar, no âmbito do Plano Juncker, a ampliação da área de regadio do Alqueva em 47 mil hectares.
"Nas últimas semanas, o Governo tem recebido alguns sinais positivos para um desfecho que desejo que possa ser tão rápido quanto possível", afirmou.
A ampliação da área de regadio do projecto Alqueva vai permitir que "um maior número de explorações possa beneficiar deste importante investimento", refere o comunicado do Conselho de Ministros.
Por outro lado, lê-se no documento, a ampliação vai permitir também "obter ganhos de adesão" ao regadio do Alqueva e, desta forma, "tornar possível reduzir os custos de exploração pelos utilizadores" e contribuir para "o aumento da competitividade da produção agrícola nacional".