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Vendas do grupo Dia recuam mais de 7% em Portugal no primeiro semestre

O grupo Dia, dono da rede de supermercados Minipreço, diminuiu as vendas em Portugal, num contexto de mercado “altamente competitivo”. A empresa registou vendas em Portugal na ordem dos 329 milhões de euros.

Eduardo Martins/Correio da Manhã
28 de Julho de 2015 às 17:48
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Dados divulgados esta terça-feira, 28 de Julho, pelo grupo Dia dão conta de um recuo nas vendas da retalhista em Portugal. As vendas da empresa no primeiro semestre de 2015 totalizaram 329,8 milhões de euros, menos 7,8% do valor registado nos primeiros seis meses de 2014.

"Em Portugal, o contexto permanece altamente competitivo", pode ler-se no comunicado publicado pelo grupo. Todavia, "os primeiros testes levados a cabo nas lojas de proximidade Minipreço apresentaram uma melhoria nas vendas" e a marca tem "adoptado medidas relevantes" na política de preços para fazer face à concorrência, o que teve "um efeito negativo" nas margens de exploração do grupo.

As vendas do grupo em Portugal representam 7,6% do total de vendas da empresa. Actualmente, a empresa conta com 623 lojas em território português, sendo que 269 são franquiados e 354 são lojas próprias.

Ao nível Ibérico, o grupo Dia registou um aumento de vendas na ordem dos 9,4% nos primeiros seis meses deste ano face ao período homólogo, totalizando 2.768,7 milhões de euros.

No que diz respeito aos resultados operacionais de todo o grupo no primeiro semestre, o CEO Ricardo Currás faz um balanço positivo: "a primeira metade de 2015 foi de muito êxito para o Dia, com vendas e um EBITDA ajustado a crescer mais de 15% e de 8%, respectivamente".

Com base nos dados divulgados pela empresa, o resultado líquido ajustado do grupo no primeiro semestre foi de 101,3 milhões de euros, tendo recuado 1,2% relativamente ao período homólogo.

Segundo o CEO, os "resultados sólidos" da empresa são reflexo da "estrutura flexível de custos do Dia". "Se olharmos para adiante, temos boas razões para confiar no nosso potencial de crescimento para o resto do ano", concluiu Ricardo Currás.

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