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Vendas da H&M crescem ao ritmo mais célere em três anos

As vendas da H&M, excluindo o impacto cambial, subiram 8% entre junho e agosto, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com os números citados pela Reuters.

24 - H&M – Vestuário
Anna Webber
16 de Setembro de 2019 às 11:08
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A H&M registou o crescimento mais célere das vendas em três anos. A informação foi avançada pela segunda maior retalhista do mundo nos resultados do terceiro trimestre. 

As vendas, excluindo o impacto cambial, subiram 8% entre junho e agosto, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com os números citados pela Reuters. Foi a quinta subida trimestral consecutiva e iguala o crescimento de 8% registado no terceiro trimestre de 2016.


O facto de as "coleções de verão terem sido bem recebidas e o aumento da quota de mercado confirma que o grupo H&M está no caminho certo no seu processo de transformação", refere a empresa num comunicado. 


As vendas líquidas da retalhista cresceram mais do que era previsto no terceiro trimestre: aumentaram 12% para 62,6 mil milhões de coroas suecas. Os analistas estimam um crescimento para 61,9 mil milhões, de acordo com dados da Refinitiv. 

A H&M deu ainda indicação de que o investimento nas lojas físicas e online pode ter pesado novamente nas margens do trimestre. "Com o crescimento das receitas a ser alimentado por investimento", acreditamos que os "investidores devem ser cautelosos" quando analisarem os números completos do terceiro trimestre, que vão ser conhecidos a 3 de outubro, referem analistas da Berenberg, citados pela Reuters.

Apesar do crescimento das vendas, e de estas terem superado as expectativas, as ações da H&M estão a cair 2,34% esta manhã. Os analistas da Berenberg, que recomendam vender os títulos, notam que, no período homólogo, as vendas foram penalizadas em alguns dos mercados estratégicos para o grupo. Além disso, os investidores continuam cautelosos, à espera de sinais claros de recuperação da empresa.

Nos últimos anos, a H&M tem estado sob pressão devido à concorrência da espanhola Inditex, mas também das marcas mais baratas, como é o caso da Primark, ou das lojas online. 

Na semana passada, a Inditex, dona da Zara, anunciou ter registado o crescimento mais lento das vendas em quatro anos, numa altura em que se debate com o efeito das temperaturas muito altas, a desvalorização cambial, mas também com o aumento da pressão da concorrência online.  

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