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Sonae encerra lojas de retalho não alimentar às 13h nos próximos fins de semana
O grupo Sonae vai encerrar as lojas de retalho não alimentar, como a Worten, às 13h nos dois próximos fins de semana. Supermercados, parafarmácias e lojas de cuidados para animais mantêm as horas habituais de funcionamento.
No dois próximos fins de semana, devido à proibição de circulação na via pública, o grupo Sonae vai encerrar as suas lojas de retalho não alimentar às 13h, nos concelhos abrangidos pelo decreto do estado de emergência. As lojas de retalho alimentar, parafarmácias e lojas de cuidados para animais vão manter os horários habituais de funcionamento.
Em causa está o encerramento antecipado de lojas como a Worten, a marca de retalho de eletrónica da Sonae, que se mantiveram abertas durante o anterior estado de emergência, em março e abril. Serão também encerradas às 13h insígnias como Zippy, MO, Salsa, Maxmat, Note e SportZone.
A decisão foi avançada esta quinta-feira pelo diretor financeiro da Sonae, João Dolores, numa conferência para analistas, durante a qual foram apresentados os resultados do grupo até setembro, que se cifraram em prejuízos de 24 milhões de euros.
"As nossas lojas de retalho alimentar, parafarmácia e de cuidados para animais vão permanecer abertas para servir os nossos clientes. Não iremos alterar os nossos horários nos próximos fins de semana e estaremos preparados para receber os clientes nas nossas lojas, como habitualmente", destacou João Dolores. Os horários de funcionamento mantêm-se, assim, para os supermercados Continente, as parafarmácias Well's e as lojas de cuidados para animais ZU.
Aos analistas, João Dolores descreveu que "nos próximos dois fins de semana, o governo português implementou restrições significativas à mobilidade das pessoas em mais de 120 municípios do país, incluindo a obrigatoriedade de ficar em casa entre as 13h00 e as 5h00, com muito poucas exceções, nomeadamente deveres profissionais, sendo necessária uma justificação formal, e saídas para adquirir produtos e serviços essenciais, como bens alimentares e de higiene pessoal, cuidados de saúde e produtos para animais de estimação"
Assim, no sentido de "respeitar a lei, bem como o espírito da lei", o grupo optou por, "enquanto empresa relevante no mercado de retalho em Portugal, agir de forma responsável e dar um exemplo positivo para auxiliar as autoridades no seu esforço para conter a propagação do vírus", concluiu João Dolores.