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Governo ordena encerramento do comércio e restauração depois das 13h nos próximos fins de semana

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quinta-feira que, devido aos equívocos causados pelo decreto do estado de emergência, o Governo decidiu que o comércio e a restauração terão de encerrar depois das 13h dos dois próximos fins de semana.

António Pedro Santos
12 de Novembro de 2020 às 19:11
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"A regra é: tudo fechado". Foi assim que o primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quinta-feira que o comércio e a restauração terão mesmo de encerrar portas entre as 13h e as 08h dos próximos sábados e domingos, dias 14, 15, 21 e 22 de novembro. 

"Fica determinado o encerramento, a partir das 13h de sábado e até às 8h de domingo e das 13h de domingo até às 8h de segunda-feira, de todos os estabelecimentos comerciais ou de restauração", decretou António Costa. Ou seja, apesar de a proibição de circular na via pública vigorar entre as 13h e as 05h, os estabelecimentos comerciais terão de ficar encerrados até às 8h.

Estão previstas exceções "para estabelecimentos que já praticavam um horário de abertura anterior às 08h", como padarias, consultórios médicos, veterinários, funerárias, bombas de gasolina e retalho alimentar, com porta aberta para a rua e área não superior a 200 metros quadrados.


A restauração só poderá funcionar a partir das 13h para proceder à entrega domiciliária.


A medida foi tomada porque, nos últimos dias, "por deficiência da nossa comunicação", o decreto do estado de emergência "gerou equívocos e abriu a porta a um excesso de concentração das exceções e a uma desvalorização da regra", sublinhou o primeiro-ministro.

"Temos assistido ao longo da última semana a uma espécie de concurso para ver onde esta a exceção para não cumprir a regra de ficar em casa. Criatividade quanto a horários, promoção agressiva da venda de bens não essenciais ou mesmo apelos, por associações empresariais, ao não cumprimento das medidas decretadas no estado de emergência. Vimo-nos forçados a terminar qualquer tipo de equívoco perante a manifesta vontade de haver incumprimento", ressalvou Costa.
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