Notícia
Costa lamenta "concurso para ver onde está a exceção para não cumprir a regra" de ficar em casa
Apesar de elogiar o comportamento cívico dos portugueses, o primeiro-ministro critica "excesso de concentração nas exceções" de algumas pessoas e empresas.
António Costa criticou esta quinta-feira o "excesso de concentração nas exceções" das regras decretadas pelo Governo para combater a pandemia da covid-19. "Temos assistido, ao longo da última semana, a uma espécie de concurso para ver onde é que está a exceção para não cumprir a regra", destacou, criticando em seguida a "promoção agressiva da venda de bens não essenciais" e os "apelos por associações empresariais ao incumprimento das medidas decretadas no estado de emergência".
O primeiro-ministro assume no entanto a responsabilidade pelo sucedido: "a culpa é toda minha", afirmou, depois de ter apontado "erros na comunicação do governo."
Mesmo assim, o primeiro-ministro considera que houve um "acatamento generalizado" das restrições. Elogiou por isso o "comportamento cívico por parte dos portugueses", desde que o estado de emergência entrou em vigor na última segunda-feira, embora reconheça que há quem considere que as limitações definidas são insuficientes.
"A responsabilidade de quem tem de decidir é procurar encontrar no critério da sua consciência aquele equilíbrio que assegura que são adotadas as medidas necessárias no tempo certo e que são adequadas àquilo que é necessário alterar e proporcionais à gravidade da situação", defendeu.
Momentos antes, no início do discurso desta quinta-feira após a reunião do Conselho de Ministros, o governante tinha descrito a situação epidemiológica em Portugal como muito grave. Assim sendo, disse o primeiro-ministro, "é impossível não pensar" num novo estado de emergência em Portugal.
O primeiro-ministro assume no entanto a responsabilidade pelo sucedido: "a culpa é toda minha", afirmou, depois de ter apontado "erros na comunicação do governo."
"A responsabilidade de quem tem de decidir é procurar encontrar no critério da sua consciência aquele equilíbrio que assegura que são adotadas as medidas necessárias no tempo certo e que são adequadas àquilo que é necessário alterar e proporcionais à gravidade da situação", defendeu.
Momentos antes, no início do discurso desta quinta-feira após a reunião do Conselho de Ministros, o governante tinha descrito a situação epidemiológica em Portugal como muito grave. Assim sendo, disse o primeiro-ministro, "é impossível não pensar" num novo estado de emergência em Portugal.