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Shein, Wish, Aliexpress e Amazon lideram queixas dirigidas a marketplaces este ano
O número de reclamações dirigidas a marketplaces internacionais que chegaram ao Portal da Queixa aumentaram 94%, chegando nos primeiros sete meses deste ano quase a mil. Atrasos e problemas nas entregas são as principais razões.
Negócios
19 de Agosto de 2021 às 13:24
O número de reclamações dirigidas a marketplaces internacionais aumentou 94% este ano, de acordo com o Portal da Queixa, que identifica a Shein, Wish, Aliexpress e Amazon como as entidades que reuniram mais queixas em 2021. Os atrasos e os problemas com a entrega das encomendas são o principal motivo de reclamação dos consumidores portugueses.
"As ofertas de produtos a preços mais vantajosos - através dos markeplaces internacionais como a Amazon, a Shein e o Aliexpress - têm-se revelado uma dor de cabeça para os consumidores portugueses", afirma a plataforma em comunicado, frisando que em causa estão "as más experiências na entrega das encomendas e o difícil acesso aos canais de apoio aos clientes". Por essa razão, aponta, "os níveis de confiança em plataformas de e-commerce internacionais têm registado baixos índices de satisfação no Portal da Queixa".
Entre os dias 1 janeiro e 31 de julho de 2021, o Portal da Queixa recebeu um total de 997 reclamações dirigidas a marketplaces internacionais, um crescimento de 94% face ao período homólogo, altura em que foram registadas apenas 515 reclamações nesta rede social de consumidores de Portugal.
Segundo refere, este ano os marketplaces internacionais mais reclamados pelos consumidores portugueses são a Shein (417 queixas), Wish (190), Aliexpress (168) e Amazon (104), sendo que, estas quatro entidades reuniram 88% do total de reclamações registado no período em análise. Comparativamente com o ano anterior, as marcas Aliexpress, Amazon e MiniIntheBox foram as marcas que registaram o maior volume de crescimento: 137%, 136% e 200%, respetivamente.
Os principais motivos de reclamação dos consumidores, diz ainda o Portal da Queixa, estão relacionados com o atraso ou problemas na entrega das encomendas (59% das reclamações). Já os problemas relacionados com os produtos (funcionamento, qualidade, etc.) geraram 13% das reclamações e a dificuldade de obtenção de reembolso foi motivo para 11% das reclamações apresentadas este ano.