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Retalho desvaloriza criação de cabaz de produtos essenciais a preços baixos

O ministro da Economia admitiu a possibilidade de Portugal avançar com uma iniciativa semelhante à de França para fornecer aos consumidores um cabaz de bens essenciais a preços fixos. Mas a APED diz que a ideia não tem pernas para andar por cá, dizendo que se trata de uma "boa ação de comunicação".

As micro e pequenas empresas integradas em grupos que faturem mais de 100 milhões de euros serão sujeitas à tributação sobre lucros excessivos.
Pedro Elias
14 de Março de 2023 às 09:03
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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) afasta a ideia de o setor avançar para a oferta de um cabaz de bens essenciais a preço fixo, avança esta terça-feira o Público. A APED diz que os retalhistas "estão todos na campanha do preço mais baixo" e a criação de um cabaz a preços fixos não é permitido pelas leis da concorrência.

Após ter prometido medidas "musculadas" para travar a inflação nos alimentos, o ministro da Economia, António Costa Silva, admitiu a possibilidade de Portugal avançar com uma "ação concertada" para fornecer aos consumidores um cabaz de bens essenciais a preços fixos, tal como acontece em França. Mas a APED diz que a ideia não tem pernas para andar por cá.

O diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, diz que a iniciativa francesa é "uma boa ação de comunicação do governo e dos retalhistas franceses", que deixa de fora "o maior retalhista francês" (o E.Leclerc). E porquê? "Porque diz que isso seria enganar os clientes, uma vez que ele já tem um conjunto muito relevante de produtos a preços mais baixos, nomeadamente um cabaz de produtos muito específico", defende.

Em França, o governo e os retalhistas chegaram a acordo para que seja oferecido durante três meses um cabaz de bens essenciais a preços fixos. A escolha dos produtos e a fixação dos respetivos preços é feita por cada operador.
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