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Lucros da Jerónimo Martins subiram 19% para 77 milhões

O crescimento das vendas em 5,9% contribuíram para este resultado. As vendas do Pingo Doce cresceram 6,3%, enquanto as da Biedronka avançaram 9,3%.

Miguel Baltazar/Negócios
André Cabrita-Mendes andremendes@negocios.pt 28 de Abril de 2016 às 17:50

Os lucros da Jerónimo Martins cresceram 19,3% para 77,3 milhões de euros no primeiro trimestre face a período homólogo. A contribuir para esta subida, estiveram as vendas do grupo que cresceram 5,9% para 3,4 mil milhões de euros, impactadas pelo "forte desempenho operacional", anunciou a Jerónimo Martins esta quinta-feira, 28 de Abril.

Este resultado ficou acima do estimado pelo CaixaBI que previa um lucro de 72 milhões de euros, mais 10,5% face a 2015.

Os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) atingiram os 183,4 milhões de euros mais 10,7% face a período homólogo.

Em Portugal, as vendas do Pingo Doce, excluindo o combustível, cresceram 6,3%, enquanto as vendas do Recheio subiram 4,3%. Na Polónia, as vendas da Biedronka subiram 9,3%, em moeda local.

"Os resultados do primeiro trimestre reflectem um arranque forte do ano e confirmam a dinâmica" na Polónia e em Portugal, disse o presidente executivo Pedro Soares dos Santos em comunicado.

A companhia sublinha que as vendas de retalho alimentar, tanto em Portugal como na Polónia, "continuaram a ser impulsionadas pela actividade promocional".

Já a inflação alimentar no mercado, "apesar de uma tendência positiva, permaneceu muito baixa" na Polónia (0,4%) e negativa em Portugal (-0,4%).

Na Polónia, o foco renovado na eficiência permitiu à Biedronka "crescer as vendas e a rentabilidade, enquanto reforça o seu posicionamento competitivo". No primeiro trimestre, a Biedronka abriu 26 lojas, uma adição líquida de 16 unidades.

Olhando para Portugal, "apesar do contexto concorrencial estar ainda mais intenso do que no ano passado, o Pingo Doce e o Recheio apresentarem sólidos crescimentos".

"Tendo em consideração o comparativo difícil resultante de um desempenho notável em 2015, o Pingo Doce manteve um bom crescimento de volumes que mais do que compensou a deflação alimentar registada no cabaz e impulsionou as vendas", pode-se ler no comunicado.


Para o resto do ano, o grupo aponta que o Pingo Doce vai "manter a sua aposta na actividade promocional e na melhoria da experiência de compra".

Já na Colômbia, foram abertas oito lojas durante o trimestre e as duas regiões onde o grupo está presente "mantiveram um bom desempenho, o que valida o nosso plano para abrir a terceira região no segundo semestre do ano".

"O desempenho nos primeiros três meses do ano reforça a minha confiança na força e na eficácia das propostas de valor e na capacidade dos nossos negócios continuarem a superar o desempenho dos respectivos mercados", afirma Pedro Soares dos Santos.

O grupo Jerónimo Martins fechou 2015 com resultados líquidos de 333,3 milhões de euros um crescimento de 10,5% face ao exercício de 2014.


(Notícia actualizada às 18:00)

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