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Jerónimo Martins “não exclui” pagar dividendo extraordinário
Em entrevista à Bloomberg Pedro Soares dos Santos revelou ainda que a retalhista vai investir 200 milhões de euros na Colômbia em 2018 e está a estudar novos mercados.
A Jerónimo Martins "não exclui pagar um dividendo extraordinário" relativo ao exercício de 2017. A informação foi avançada pelo presidente executivo da retalhista, Pedro Soares dos Santos, em entrevista à Bloomberg.
A última vez que a dona do Pingo Doce pagou um dividendo extraordinário aos investidores foi em 2012, na altura com o valor de 23,9 cêntimos por acção.
Este ano a Jerónimo Martins pagou um dividendo regular de 60,5 cêntimos por acção, referentes ao exercício de 2016. Em Maio do ano passado tinha pago uma remuneração de 26,5 cêntimos, depois de em Dezembro de 2015 ter pago 37,5 cêntimos por acção, de acordo com os dados da Bloomberg.
Pedro Soares dos Santos adiantou ainda que o grupo está "muito atento" a novas oportunidade, incluindo aquisições, na Colômbia, mercado onde está presente através da insígnia Ara, e onde prevê investir, no próximo ano, cerca de 200 milhões de euros para expandir a rede de lojas.
Além de estar a olhar para novas oportunidades na Colômbia, o líder da Jerónimo Martins confessou que estão a estudar novos mercados para expandir a actividade da retalhista, não tendo adiantado, contudo, mais pormenores.
Quanto à operação na Polónia, onde tem a Biedronka e a Hebe, "não estão a considerar mais aquisições". Neste mercado, o objectivo da Jerónimo Martins é continuar a apostar nas promoções, produtos de marca própria e "melhorar as ofertas das lojas Biedronka para reforçar as vendas". "Estamos preparados para lutar por vendas com tudo o que temos", garantiu Pedro Soares dos Santos.