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Ergovisão abre mais 11 óticas no ano da pandemia
O grupo ótico de Viseu, que tem 150 trabalhadores no quadro, soma agora 59 lojas no país, aproveitando a “agilidade digital” para chegar ao final de 2020 com um volume de negócios de 13 milhões de euros.
Fundada há 18 anos por um grupo de "miúdos" de Viseu a quem "não davam sequer seis meses para fechar a porta", a Ergovisão integrou este ano 11 novas lojas na rede, chegando a um total de 59 óticas espalhadas por 17 distritos do país.
Num ano marcado pela pandemia de covid-19, este grupo "100% lusitano, de raízes familiares" conta chegar ao final de 2020 com um volume de negócios de 13 milhões de euros, um acréscimo de dois milhões de euros face ao anterior exercício.
"Conseguimos rapidamente ajustar processos, migrar serviços presenciais para o modelo online (videochamada, entre outras modalidades), bem como manter uma linha de apoio ao cliente sempre funcional", justifica Pedro Figueiredo, um dos fundadores e atual diretor de marketing, citado numa nota à imprensa em que destaca a "agilidade digital" para combater a atual crise.
Com 150 trabalhadores nos quadros, o retalhista especializado na comercialização de produtos óticos e na prestação de serviços de saúde visual decidiu autonomizar o espaço da clínica Dr. Ergo, em Viseu, onde tem um projeto-piloto para fazer consultas remotas através de aplicações tecnológicas que permitem o manuseamento de equipamentos à distância e a comunicação com o cliente através de videoconferência.
Outra novidade forçada pelo novo coronavírus foi o reforço do investimento na plataforma de subscrição de lentes de contacto Lensfree, que tinha criado há quatro anos para entregar os produtos na casa dos clientes. "No atual contexto, a previsão é a de um muito relevante crescimento desta modalidade", perspetiva o grupo, que vai entrar também no negócio das próteses oculares personalizadas.