Notícia
Entre janeiro e setembro, só as exportações de alimentos e bebidas aumentaram
Nos primeiros nove meses do ano, todas as grandes categorias de bens de exportação diminuíram face a 2019. Menos uma: a dos bens alimentares e bebidas, nota o INE.
Apesar da pandemia, Portugal está a vender este ano mais alimentos e bebidas ao exterior do que em 2019. Segundo os dados publicados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações desta categoria de bens cresceram 2,1% entre janeiro e setembro, face ao mesmo período do ano passado, rendendo mais 92 milhões de euros.
O comportamento das exportações deste tipo de bens é uma exceção – em todas as outras categorias, as vendas acumuladas dos primeiros nove meses deste ano registam uma redução face ao conseguido em 2019.
Mas nos bens alimentares e bebidas, a pandemia só se fez sentir de forma mais significativa em abril e maio. Nos restantes meses do ano, as vendas superaram o que tinha sido conseguido no mês homólogo. Em setembro, o mês mais recente para o qual há dados, o crescimento foi de 5,2%. No total, as exportações ainda caíram 0,4% neste mês.
E o que é que se vendeu mais este ano do que em 2019? O INE indica que o maior contributo para o aumento das exportações nesta categoria foi dado pelas frutas, cascas de citrinos e de melões, onde se conseguiram mais 68 milhões de euros. As gorduras e óleos renderam mais 50 milhões e os açúcares e produtos de confeitaria permitiram encaixar outros 29 milhões de euros. Também se exportaram mais "preparações de carnes,peixes, crustáceos e moluscos", e ainda "carnes e miudezas, comestíveis".
Espanha foi o país que mais contribuiu para esta subida, tendo aumentado as suas compras a Portugal em 26 milhões de euros, nomeadamente adquirindo mais frutas e óleos. Logo de seguida destaca-se o Reino Unido, com 24 milhões de euros a mais em compras, sobretudo "preparações à base de cereais, amidos, ou de leite" de de "preparações de produtos hortícolas, de frutas", especifica o INE.
Os Países Baixos, a China e Israel também se destacam como parceiros que aumentaram as suas compras de produtos alimentares e bebidas a Portugal.
O comportamento das exportações deste tipo de bens é uma exceção – em todas as outras categorias, as vendas acumuladas dos primeiros nove meses deste ano registam uma redução face ao conseguido em 2019.
E o que é que se vendeu mais este ano do que em 2019? O INE indica que o maior contributo para o aumento das exportações nesta categoria foi dado pelas frutas, cascas de citrinos e de melões, onde se conseguiram mais 68 milhões de euros. As gorduras e óleos renderam mais 50 milhões e os açúcares e produtos de confeitaria permitiram encaixar outros 29 milhões de euros. Também se exportaram mais "preparações de carnes,peixes, crustáceos e moluscos", e ainda "carnes e miudezas, comestíveis".
Espanha foi o país que mais contribuiu para esta subida, tendo aumentado as suas compras a Portugal em 26 milhões de euros, nomeadamente adquirindo mais frutas e óleos. Logo de seguida destaca-se o Reino Unido, com 24 milhões de euros a mais em compras, sobretudo "preparações à base de cereais, amidos, ou de leite" de de "preparações de produtos hortícolas, de frutas", especifica o INE.
Os Países Baixos, a China e Israel também se destacam como parceiros que aumentaram as suas compras de produtos alimentares e bebidas a Portugal.