Notícia
Exportações de bens já quase não caíram em setembro
As exportações de bens abrandaram a queda em setembro. Porém, as importações continuam a registar uma contração acentuada.
As exportações de bens já quase não caíram em setembro, quando comparadas com o mesmo mês de 2019. Os dados revelados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que as vendas de produtos portugueses ao exterior contraíram apenas 0,4%. Já as importações continuam a cair a um ritmo acentuado, tendo recuado 9,9%.
Os dados de setembro mostram que descontando a categoria dos combustíveis e lubrificantes, cujos preços estão em fortíssima queda face a 2019 e prejudicam a análise (uma vez que estes valores não estão corrigidos da variação dos preços), houve um pequeno aumento das exportações, de 0,2%. Também as importações tiveram um comportamento menos negativo: excluindo esta categoria a queda foi de 5,8%.
Ainda assim, como as compras ao exterior caíram mais do que as vendas, o défice comercial voltou a encolher face ao mesmo mês de 2019, diminuindo 643 milhões de euros para 1.088 milhões de euros.
Desde maio que as exportações têm vindo a recuperar, de mês para mês, reduzindo a quebra verificada face a 2019. Em abril, quando Portugal e a generalidade dos seus parceiros comerciais estavam todos confinados, as vendas ao exterior colapsaram 41,3%.
Agora, a diferença face ao ano passado estava a encurtar-se, mas será preciso esperar mais alguns meses para perceber o impacto da segunda vaga de covid-19 e das medidas de contenção do vírus que têm vindo a ser tomadas por vários países europeus – o principal mercado da economia portuguesa.
Mais máquinas vendidas
Uma das categorias de bens que vendeu mais em setembro deste ano, do que no mesmo mês de 2019, foi a de máquinas e outros bens de capital, que aumentou 12,1%. Este comportamento é um bom sinal sobre o andamento do investimento. A exportação de produtos alimentares e bebidas também cresceu (em 5,2%), maioritariamente para Espanha. Aliás, no total as vendas para a economia espanhola aumentaram 6,7%.
O material de transporte também recuperou, à exceção da sub-categoria que inclui os aviões, onde foram registadas fortes quedas.
Nas importações, a principal queda registou-se nos combustíveis e lubrificantes, nomeadamente vindos de Angola. Também houve uma contração na categoria dos aviões, o que fez contrair as importações de França.
(Notícia atualizada às 11:35)
Os dados de setembro mostram que descontando a categoria dos combustíveis e lubrificantes, cujos preços estão em fortíssima queda face a 2019 e prejudicam a análise (uma vez que estes valores não estão corrigidos da variação dos preços), houve um pequeno aumento das exportações, de 0,2%. Também as importações tiveram um comportamento menos negativo: excluindo esta categoria a queda foi de 5,8%.
Agora, a diferença face ao ano passado estava a encurtar-se, mas será preciso esperar mais alguns meses para perceber o impacto da segunda vaga de covid-19 e das medidas de contenção do vírus que têm vindo a ser tomadas por vários países europeus – o principal mercado da economia portuguesa.
Mais máquinas vendidas
Uma das categorias de bens que vendeu mais em setembro deste ano, do que no mesmo mês de 2019, foi a de máquinas e outros bens de capital, que aumentou 12,1%. Este comportamento é um bom sinal sobre o andamento do investimento. A exportação de produtos alimentares e bebidas também cresceu (em 5,2%), maioritariamente para Espanha. Aliás, no total as vendas para a economia espanhola aumentaram 6,7%.
O material de transporte também recuperou, à exceção da sub-categoria que inclui os aviões, onde foram registadas fortes quedas.
Nas importações, a principal queda registou-se nos combustíveis e lubrificantes, nomeadamente vindos de Angola. Também houve uma contração na categoria dos aviões, o que fez contrair as importações de França.
(Notícia atualizada às 11:35)