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Diamantes: Dólar tira brilho à Tiffany’s

Os lucros da joalheira de luxo caíram 16% no primeiro trimestre - a maior queda em ano e meio - e a empresa espera que este ritmo de quedas se mantenha nos três meses iniciados a 1 de Maio.

Reuters
25 de Maio de 2016 às 14:12
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A companhia de joalharia de luxo Tiffany & Co encerrou o pior trimestre de vendas do último ano e meio, com a apreciação do dólar a penalizar as compras no mercado norte-americano e a encurtar as receitas realizadas na operação internacional.


De acordo com os resultados comunicados esta quarta-feira, 25 de Maio, as vendas dos estabelecimentos abertos no continente americano há mais de um ano caíram 10% no trimestre terminado a 30 de Abril, quando os analistas previam uma queda de 9,1%, refere a Reuters.


As vendas líquidas recuaram 7,4% para 891,3 milhões de dólares (cerca de 800 milhões de euros, menos que os 820 milhões esperados), enquanto o lucro afundou ainda mais: 16,6% para 78,5 milhões de euros, um ritmo de cadência que se deverá manter neste trimestre.


"Estamos a enfrentar vários desafios, incluindo a pressão dos gastos de turistas na Europa, nos EUA e na Ásia, em particular em Hong Kong," disse o CEO da empresa, Frederic Cumenal, citado pela Reuters.


Entre os principais mercados, apenas o Japão viu as vendas crescerem (8%), enquanto na Europa a queda foi de 9%. As quedas no bloco "outros mercados" (que inclui os Emirados Árabes Unidos) foram ainda mais pronunciadas, na ordem de 30%.


A companhia tem 308 lojas em todo o mundo (mais 10 do que há um ano). As Américas são a principal localização – 124 lojas -, seguidas da Ásia-Pacífico (81), Japão (55) e Europa, com 43 estabelecimentos.

No ano passado, cerca de 51% das receitas da empresa vieram da venda de joalharia que inclui diamantes ou outras pedras preciosas. Em 2013, as vendas desta categoria correspondiam a 53% do total.

Na pré-abertura em Nova Iorque, as acções da Tiffany’s recuavam 3,68% para 61,5 dólares às 13:33.

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