Notícia
Centros comerciais lançam programa de incubação para projetos na área do retalho
Empresas e particulares podem candidatar-se até 15 de novembro à iniciativa que pretende ajudar a transformar ideias inovadoras na área do comércio a retalho em realidade no interior dos ‘shoppings’.
A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) lançou um programa de incubação para "apoiar projetos de retalho que promovam ideias inovadoras, com viabilidade económica e com uma forte componente de sustentabilidade".
Em comunicado, enviado às redações, a APCC detalha que esse apoio vai ganhar forma "através da disponibilização de espaços e outros auxílios para a entrada de pontos de venda de comércio a retalho ou serviços, no interior de centros comerciais".
As candidaturas podem ser submetidas até 15 de novembro no portal da APCC. São elegíveis tanto pequenas e médias empresas como particulares desde que residentes em Portugal.
Os projetos a apresentar podem ser atividades de comércio a retalho, serviços ou lazer, mas devem cumprir "exigentes parâmetros de sustentabilidade, inovação e originalidade". Devem ainda "ter aplicabilidade no interior de centros comerciais", ou seja, devem ser passíveis de serem desenvolvidos seja em espaços temporários ou em loja disponível a designar, e "ter potencial de complementaridade no ‘mix’ da oferta dos centros comerciais".
As candidaturas vão ser alvo de uma pré-seleção, por parte de uma comissão da APCC constituída para o efeito. As ideias que passarem na triagem vão ser apresentadas numa sessão, abrindo caminho para que os representantes de operadores de centros comerciais presentes e interessados iniciem as negociações diretamente com os candidatos.
"Procuramos ideias inovadoras e sustentáveis que possam trazer novas ofertas aos clientes dos centros comerciais e, também desta forma, reforçar a recuperação do tráfego e das vendas que estamos a assistir no setor", aponta o CEO da APCC, que agrega um universo de 95 conjuntos comerciais, que integram 8.600 lojas.
Rodrigo Moita de Deus justifica o lançamento da iniciativa, inserida no Plano de Retoma do Retalho, com a "necessidade urgente de revitalizar o comércio físico e dinamizar as cadeias de valor, fortemente impactadas pela pandemia de covid-19".