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Valor dos créditos em moratória caiu 1.000 milhões à entrada do verão
Montante total de empréstimos abrangidos por moratórias era em junho de 37,5 mil milhões de euros, o que traduz um recuo de 10,6 mil milhões de euros face ao máximo de 48,1 mil milhões registado em agosto do ano passado.
No final de junho passado, o montante global de empréstimos abrangidos por moratórias era de 37,5 mil milhões de euros, menos mil milhões do que no mês anterior, de acordo a informação avançada esta sexta-feira pelo Banco de Portugal
"Esta variação resulta do decréscimo tanto dos empréstimos concedidos a particulares como a sociedades não financeiras, que diminuíram 0,3 e 0,6 mil milhões de euros, respetivamente", detalha o banco central.
O valor das moratórias mantém assim uma trajetória decrescente, tendo em junho encolhido 10,6 mil milhões de euros face ao recorde de 48,1 mil milhões registado em agosto do ano passado.
"No caso dos empréstimos concedidos a particulares, este decréscimo ocorreu tanto na finalidade habitação como nas outras finalidades", enfatiza o banco de Portugal, explicando que para esta redução contribuiu o fim, no mês de junho, das moratórias privadas dos empréstimos concedidos para outras finalidades que não habitação.
"No final desse mês, os empréstimos de particulares abrangidos por moratórias eram de 14,4 mil milhões de euros", refere.
Já os empréstimos das sociedades não financeiras em moratória decresceram em todos os setores de atividade e, no final de junho, totalizavam 22,3 mil milhões de euros.
Em junho existiam 23.800 empresas de setores mais afetados pela pandemia de covid-19 abrangidas por moratórias, sendo que, segundo o Banco de Portugal, "o montante de empréstimos com pagamento suspenso diminuiu 0,1 mil milhões de euros face a maio, para 8,4 mil milhões de euros".