Notícia
Banco de Fomento vai dar garantias para prorrogação de moratórias às empresas
Siza Vieira adianta que "os bancos portugueses estão a identificar com os clientes aquilo que são as possibilidades que têm de estender os prazos e o reembolso das dívidas para as empresas dos setores mais afetados".
30 de Julho de 2021 às 11:44
O Banco Português de Fomento vai dar garantias para prolongar as moratórias às empresas dos setores mais afetados pela pandemia, alargando seis meses o prazo para reembolso, disse esta sexta-feira, 30 de julho, o ministro da Economia e Transição Digital.
"Os bancos portugueses estão a identificar com os clientes aquilo que são as possibilidades que têm de estender os prazos e o reembolso das dívidas para as empresas dos setores mais afetados", declarou Pedro Siza Vieira, no Funchal.
O governante falava à margem da cerimónia de assinatura do memorando entre os governos nacional e regional que permite às empresas da Madeira beneficiar das linhas de crédito disponibilizadas pelo Banco Português de Fomento para o tecido empresarial português.
O responsável salientou que a prorrogação dos pagamentos dos reembolsos das moratórias concedido às empresas "na Madeira tem um significado muito grande pelo peso do setor turismo".
"O Banco Português de Fomento vai dar garantias aos bancos que façam esses acordos com os seus clientes", vincou Siza Vieira, complementando que este "é um processo que está em curso".
Explicou que esta medida é negociada "caso a caso", visto que a autoridade bancária europeia não permitiu a prorrogação genérica das moratórias aprovadas no início da pandemia.
"Por isso, o esquema alternativo que temos é permitir que bancos e as empresas possam negociar, caso a caso, quais as melhores condições para adequarem o perfil do reembolso dos empréstimos que estavam em moratória àquilo que são as condições atuais da operação das empresas", realçou.
Pedro Siza Vieira indicou que o objetivo é conceder "alguma extensão de alguma maturidade e alguma carência para as prestações de reembolso e o Banco Português de Fomento poderá garantir esses apoios".
Sobre o período de carência, indicou que o Governo está a prever que seja de "cerca de seis meses", por entender que, "entre o final de setembro e a próxima primavera, é o prazo bom para que as empresas dos setores mais afetados possam ganhar algum balão de oxigénio para recomeçarem a cumprir as suas dívidas".
O ministro ainda mencionou que "nos próximos tempos" vai começar a ser operacionalizado o Programa InvestEU, que "oferece garantias da União Europeia, intermediadas pelo Banco de Fomento, ao crédito produtivo que o sistema bancário vá dando às empresas" nacionais e regionais.
O ministro da Economia e Transição Digital efetua hoje uma visita à Madeira, incluindo o programa deslocações a empresas e encontros com empresários.
"Os bancos portugueses estão a identificar com os clientes aquilo que são as possibilidades que têm de estender os prazos e o reembolso das dívidas para as empresas dos setores mais afetados", declarou Pedro Siza Vieira, no Funchal.
O responsável salientou que a prorrogação dos pagamentos dos reembolsos das moratórias concedido às empresas "na Madeira tem um significado muito grande pelo peso do setor turismo".
"O Banco Português de Fomento vai dar garantias aos bancos que façam esses acordos com os seus clientes", vincou Siza Vieira, complementando que este "é um processo que está em curso".
Explicou que esta medida é negociada "caso a caso", visto que a autoridade bancária europeia não permitiu a prorrogação genérica das moratórias aprovadas no início da pandemia.
"Por isso, o esquema alternativo que temos é permitir que bancos e as empresas possam negociar, caso a caso, quais as melhores condições para adequarem o perfil do reembolso dos empréstimos que estavam em moratória àquilo que são as condições atuais da operação das empresas", realçou.
Pedro Siza Vieira indicou que o objetivo é conceder "alguma extensão de alguma maturidade e alguma carência para as prestações de reembolso e o Banco Português de Fomento poderá garantir esses apoios".
Sobre o período de carência, indicou que o Governo está a prever que seja de "cerca de seis meses", por entender que, "entre o final de setembro e a próxima primavera, é o prazo bom para que as empresas dos setores mais afetados possam ganhar algum balão de oxigénio para recomeçarem a cumprir as suas dívidas".
O ministro ainda mencionou que "nos próximos tempos" vai começar a ser operacionalizado o Programa InvestEU, que "oferece garantias da União Europeia, intermediadas pelo Banco de Fomento, ao crédito produtivo que o sistema bancário vá dando às empresas" nacionais e regionais.
O ministro da Economia e Transição Digital efetua hoje uma visita à Madeira, incluindo o programa deslocações a empresas e encontros com empresários.