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Valor dos créditos em moratória cai para 36,8 mil milhões de euros até julho

O valor do crédito em moratórias voltou a baixar. Passou de 37,5 mil milhões de euros para 36,8 mil milhões de euros entre junho e julho.

São comuns os casos de divórcio em que um dos cônjuges fica a viver na habitação da família.
iStockphoto
31 de Agosto de 2021 às 11:15
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O valor dos créditos em moratórias voltou a descer em julho. Passou de 37,5 mil milhões de euros no mês anterior para 36,8 mil milhões de euros. Os números foram divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

"Os dados hoje publicados indicam que, no final de julho de 2021, o montante global de empréstimos abrangidos por moratórias era de 36,8 mil milhões de euros", refere o regulador num comunicado. Ou seja, menos 700 milhões de euros em comparação com o mês de junho. 

Esta variação, refere, "resulta do decréscimo tanto dos empréstimos concedidos a particulares como a sociedades não financeiras", que diminuíram 200 e 500 milhões de euros, respetivamente.
Já os empréstimos das sociedades não financeiras em moratória decresceram em todos os setores de atividade, totalizando, no final de julho, 21,8 mil milhões de euros.

Os bancos têm até esta terça-feira, 31 de agosto, para analisarem a situação de cada cliente em regime de moratória e quais as condições para retomarem o pagamento das prestações a partir de outubro. Nos casos em que possa haver dificuldades, as instituições financeiras terão de apresentar soluções até 15 de setembro.

A Associação Portuguesa de Bancos assegurou esta terça-feira, em declarações à TSF, que não há motivo para uma "ansiedade social" relativamente ao fim das moratórias do crédito à habitação e de outros créditos pessoais. 

"Dos números que são públicos – quer quanto aos montantes envolvidos, quer quanto ao andamento da economia e das condições sociais (v.g., desemprego) –, das medidas anunciadas pelo Governo e do que têm sido as referências públicas de responsáveis bancários, não parece existir fundamento para uma ansiedade social generalizada à volta do fim das moratórias", de acordo com a associação que representa a banca nacional. 

(Notícia atualizada com mais informação.)
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